Várias facetas

Cavaletes são versáteis e dão pluralidade ao espaço com charme e bom humor

Solução barata, este elemento também é sinônimo de estilo e pode estar presente em todos os ambientes

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postado em 28/07/2014 09:46 Lilian Monteiro /Estado de Minas
No cenário criado por Laura Santos, a mesa com suporte azul faz composição de cor com tapete e os quadros - Osvaldo Castro/Divulgação No cenário criado por Laura Santos, a mesa com suporte azul faz composição de cor com tapete e os quadros
Barato, sustentável, estiloso e escolhido por quem tem estilo. Com múltiplas funções, ele pode ser base de estante, prateleira ou aparador. Pode ser transformado em penteadeira, bar, mesinha de cabeceira, suporte para livros… É ótima solução para o banheiro, mas também na cozinha é ideal para guardar livros de receitas. No escritório, assume papel de escrivaninha e até de porta-trecos. Esta peça curinga na decoração é o cavalete. Ele é tão versátil que se encaixa perfeitamente em composições de vários ambientes, dos mais clássicos aos descolados. O melhor, uma rápida pesquisa na internet em lojas de produtos para casa, mostra um cavalete de madeira ao natural por R$ 25, na Leroy Merlin. Já um de aço pintado não passa de R$ 80, na loja virtual da Etna.


O cavalete descontrai o ambiente por ser uma solução criativa. Basta ter imaginação, mas, se bater a insegurança, recorra a um bom profissional. Não se esqueça que o cavalete exige atenção com o tampo, já que a ideia é que ele seja peça principal da decoração. Se o vidro deixa a composição mais leve, o de madeira evoca aconchego. E o bacana é que a peça pode ser personalizada. Cansou do visual? Abuse das tintas, das cores, dos tecidos ou de colagens de materiais que vão criar texturas interessantes, como as fitas, por exemplo. Aliás, a possibilidade de reinventá-lo sempre que quiser o torna ainda mais legal.

Para a arquiteta Marina Dubal, do escritório DAD Arquitetura e Design, o cavalete é mesmo uma solução prática e funcional. “Ele veio para tornar os escritórios menos rígidos, com estética mais descontraída e casual”. Aliás, Marina enfatiza que a peça se encaixa na estética high-low, que é a mistura de peças sofisticadas com outras mais simples e baratas. “O cavalete não era tão nobre, agora seu uso tem novo conceito. Por isso, ganha espaço e retorna com força num outro contexto”.

No entanto, Marina avisa que é preciso cuidado na hora de comprar o cavalete. Há regras para torná-lo harmônico em qualquer ambiente. “É preciso se preocupar com a altura do tampo da mesa, por exemplo, a de trabalho, precisa ter 75cm. Com as dimensões, já que tem a base larga e é preciso saber se usará uma ou duas cadeiras para melhor aproveitamento”.

A arquiteta enfatiza que é fundamental estudar a proporção para o cavalete. Caso contrário, em vez de embelezar, vai criar uma estética feia. “Alongada, fica sempre mais bonito. Por isso, requer medidas certas. Em geral, tem de estar atento à proporção, altura e profundidade”.

Marina lembra que, dependendo do contexto, a base neutra dá liberdade para o cavalete ser o destaque do ambiente. Assim, ele pode ser um detalhe vibrante. “Mas ele precisa ter harmonia com o resto do ambiente, já que podemos usá-lo para qualquer finalidade”.

COR TRAZ PERSONALIDADE

Multiuso, uma dica bacana para o cavalete é tê-lo como base para mesas de home office, o que torna o ambiente mais leve. “Os tampos de vidro deixam a composição mais desinibida, solta, além de colocar o cavalete em evidência, atraindo olhares”, reforça a arquiteta Laura Santos.
No projeto de Marina Dubal, da DAD Arquitetura e Design, para este escritório, o cavalete amarelo confere luminosidade ao ambiente - Henrique Queiroga/Divulgação No projeto de Marina Dubal, da DAD Arquitetura e Design, para este escritório, o cavalete amarelo confere luminosidade ao ambiente
Mas a mesa de madeira com o cavalete de apoio tem suas vantagens. Madeira é sinônimo de aconchego e, se quiser ousar, basta investir em tons diferentes do cavalete. “A cor em elementos como cavalete traz personalidade e deixa o ambiente único. Como é uma peça simples, pode ser repintada depois de um período para inovar o espaço”, ensina Laura.

DICAS


» Quando o tampo não é suficiente, uma alternativa interessante é fazer um tampo “caixa” com pequenas gavetas para miudezas. Os cavaletes se adaptam muito bem a este tipo de proposta que pode funcionar como uma mesa de estudos ou uma charmosa penteadeira.

» Para uma bancada maior, um bom recurso é utilizar três cavaletes, sendo o central coincidente com a emenda do tampo de madeira. Perfeito para dividir ambientes.

» Os cavaletes metálicos assim como os de madeira podem ter desenhos mais leves ou de características mais rústicas, equilibrado pela limpeza visual do material. Perfis grossos do metal são suavizados pelo cromado do acabamento o que confere um aspecto espelhado moderno.

» No mercado há modelo de cavalete com regulagem.

» É possível conjugar um móvel com cavalete de um lado e gaveteiro do outro.

» Se quiser um toque de modernidade e leveza, basta escolher um tampo de vidro colorido, contrastando com a base em cavalete de madeira. Outra alternativa é usar tampo de vidro com película jateada.

» É bom lembrar que há bases chamadas de cavalete que são praticamente pequenas estantes. Elas são encontradas facilmente no mercado.

Fonte: www.arquitrecos.com

Para montar

O tampo tem de ter a largura do cavalete, já que a altura é padrão. Lembre-se que o cavalete é escolhido em função do material do tampo: madeira, vidro, granito... por causa do peso.

Tags: decoração

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