Momento é favorável a compra de imóveis em condições mais atraentes

Flutuações macroeconômicas e pela disponibilidade de crédito facilitam a compra

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postado em 21/04/2015 15:00 / atualizado em 21/04/2015 13:23 Augusto Pio /Estado de Minas
José De Filippo Neto, diretor da Rede Netimóveis, diz que as oportunidades são grandes para adquirir um imóvel - Jair Amaral/EM/D.A Press - 27/11/14 José De Filippo Neto, diretor da Rede Netimóveis, diz que as oportunidades são grandes para adquirir um imóvel

Entre altas e baixas do mercado imobiliário, fica sempre a pergunta se a hora é boa para venda ou para compra. José De Filippo Neto, diretor de comunicação e marketing da Rede Netimóveis BH e Brasil, explica que o setor, no país, sempre demonstrou um comportamento cíclico influenciado, principalmente, por flutuações macroeconômicas e pela disponibilidade de crédito. “Após passar nos últimos anos por um momento de evolução e expansão do setor, várias empresas se profissionalizaram, abriram capital e fizeram grandes investimentos. Depois de assistir a um período de euforia, gerado pelo aumento da oferta e da demanda, o que se observa agora é ajuste no excedente de oferta e ordenação no crescimento.”

De Filippo diz que o momento é excepcional para entrar no mercado. “A desaceleração da economia e a fase de acomodação que vivemos momentaneamente no setor geraram um grande volume de oportunidades para quem pretende adquirir um imóvel.” Ele garante que vale a pena comprar um imóvel para morar ou como investimento. “Um bom imóvel sempre representará o ativo real mais seguro que pode existir. Não obstante, todos querem evoluir, melhorar de vida, e essa é uma das engrenagens que mantém em alta as oportunidades de negócios.”

Ele ressalta que, para vender mais rápido, os que buscam mais liquidez ou compraram imóveis com preços mais acessíveis há alguns anos tendem a estudar descontos e negociações mais flexíveis, já que, em decorrência da valorização alcançada desde a aquisição, continuarão no lucro ou, na pior das hipóteses, empatarão o capital investido. “Além disso, visando reduzir as despesas com a manutenção dos imóveis em estoque, obter geração de caixa para honrar vencimentos e iniciar novos empreendimentos, algumas incorporadoras e construtoras concedem condições de pagamento mais atraentes e desconto em relação aos preços de tabela, que variam de acordo com o valor do sinal pago como princípio de negócio.” Caso a pessoa queira trocar de imóvel, De Filippo aconselha: “A segurança é uma característica intrínseca do mercado imobiliário, sendo que o primeiro passo consiste na obtenção de uma avaliação precisa do imóvel a ser comercializado”.

Otimar Bicalho, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), afirma que o mercado está estabilizado. “Não temos visto sinais de retração, mas apenas que ele retornou ao patamar que sempre esteve, diferentemente do boom vivido no período de 2010 a 2012. Estamos vendendo mais unidades do que produzindo. Traduzindo em números: pesquisas divulgadas pela CMI/Secovi-MG apontam que, desde o início de 2015, são vendidos em torno de 400 apartamentos novos por mês. A alteração que temos percebido é que o cliente está escolhendo mais. Ele não fecha no primeiro que encontra. Procura várias opções. Afinal, é uma compra de longo prazo. Durante a vida de uma pessoa, ela compra, no máximo, dois a três imóveis. O cliente está mais seletivo, o que torna a compra mais responsável.”

“O mercado está estável, pois continuamos tendo negociações de 1,6 mil unidades por mês, sendo 75% de imóveis usados e 25% de novos. Do ponto de vista do comprador, no ano passado, o estoque suportaria vendas até 16 meses. Hoje, o estoque de imóveis acabaria dentro de nove meses. Quando esse prazo chegar a seis meses, vai começar a ter falta de novos à venda e isso força uma subida de preço do usado”, garante Otimar Bicalho.
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