Inovação

Brasileiros idealizam novo modelo de transporte público para cidades por bolhas aéreas

A proposta do Aerobolha é ser outra alternativa de transporte, mais barata e movida a energia elétrica

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postado em 08/07/2015 07:00 / atualizado em 07/07/2015 16:23 CorreioWeb /Lugar Certo
Fellipe Zanchet/Reprodução/You Tube
Três jovens profissionais de Cuiabá (MT) se uniram para criar um novo modelo de transporte público. O projeto, batizado de Aerobolha, é composto por bolhas individuais motorizadas eletricamente e suspensas. O modelo não substituiria os sistemas de transporte público atuais, e sim seria uma outra alternativa.

O arquiteto e urbanista Fellipe Zanchet, que, ao lado do engenheiro eletricista Flávio Sôffa e do profissional de marketing Ismael Cortez, idealizou o Aerobolha, explica que o transporte vai ajudar a diminuir o fluxo de automóveis nas grandes cidades. “Inicialmente, o Aerobolha será instalado em avenidas principais que necessitam de transporte público rápido e de fluxo constante”, sugere.

Uma vantagem do Aerobolha é que ele não usaria combustíveis fósseis, por ser elétrico. A oportunidade de fugir do trânsito intenso também é um dos destaques da iniciativa. “Muitas pessoas voltam para casa sozinhas no carro. Como a bolha é individual, atende a esse público”, garante Zanchet.



O sistema foi feito para ser instalado a cerca de sete metros do chão, com estações a cada 600 metros. Em um trecho de cinco estações, cada um com seis bolhas, o idealizador afirma que podem circular 30 pessoas por minuto, levando em consideração que, de uma estação a outra, o transporte levaria um minuto. Então, em uma hora, o Aerobolha faria 1,8 mil trechos.

Uma das preocupações para a execução do projeto era o espaço nas grandes avenidas, cada vez menor. No entanto, o arquiteto garante que isso não aconteceria. “Como o foco é instalar em qualquer centro urbano, ele usaria um metro de calçada, e ainda preservaria as faixas de carro”, assegura, lembrando que a invenção custa muito menos que o projeto de um metrô.
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