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Obras de arte substituem o adorno e enriquecem os ambientes

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05 de novembro de 2010
- A utilização de objetos de arte no lugar dos adornos tem se tornado cada vez mais comum na decoração. A tendência reflete a preocupação atual dos clientes em adquirirem produtos que valorizem seus ambientes, muitas vezes, por sugestão dos profissionais responsáveis pelo projeto. Afinal, designers, arquitetos e engenheiros são os primeiros a incentivarem seus clientes a consumirem arte.

Para o engenheiro civil, Luciano Costa, uma peça de arte é atemporal e livre de estilos. Ou seja, pode ser aplicada em qualquer época e em qualquer tipo de decoração. Além disso, agrega valor ao projeto. “Quando uma pessoa adquire um adorno, aquela peça perderá o valor com o tempo. Já com a obra de arte é justamente o contrário, ela ficará cada vez mais valorizada”, opina Luciano.

O profissional também defende que todo lugar é lugar de arte. “Acho que a arte não deve ficar restrita às salas, por exemplo. Elas têm seu lugar na copa, na área externa, nos banheiros”. O próprio Luciano, aliás, escolheu peças de arte para compor a decoração do Banho do Hóspede, apresentado por ele na mostra Morar Mais de Minas Gerais deste ano.

Além disso, a arquiteta Estela Netto acredita que uma obra de arte cumpre também o papel de expressar a personalidade de seu proprietário: “A obra de arte é uma necessidade do homem de se expressar, de refletir, de dizer quem ele é e o que ele pensa. Se eu pudesse dar um conselho para as pessoas que podem investir em obra de arte seria: não escolha uma peça de arte pensando se o artista é tendência ou se está em alta no mercado
. Escolha o que realmente toca seu coração”, sugere a profissional.