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A luz amarela é indicada para ambientes mais intimistas, de relaxamento e descanso |
De acordo com a demanda do ambiente, cada tipo de iluminação produz um efeito específico desejado. Para relaxar, as luzes ‘amarelas’ são as mais indicadas. Entretanto, na hora da leitura, uma luz mais fria permite maior clareza. Para o desenhista industrial e especialista em ‘lighting design’, Fernando Prado, o efeito da luz sobre as pessoas remonta tempos históricos, desde o aconchego produzido pelo calor e pelo clima sereno de fogueiras nas cavernas. O especialista acredita nas influências psicológicas da iluminação residencial.
“O que me fascina em desenhar luminárias é pensar em como aquilo pode melhorar a vida de quem as usa”, diz Fernando. O desenhista industrial acrescenta que a iluminação cumpre seu papel quando justamente não é notada, quando as pessoas se sentem bem, mais não sabem porque. Para ele, o bem-estar do morador é essencial.
Custo-benefício e bem-estar | |
Para os ambientes de leitura e estudo, a luz branca é indicada por proporcionar maior clareza |
Em relação ao embate entre lâmpadas incandescentes e fluorescentes, para o especialista, por mais que as fluorescentes possuam melhor custo-benefício, as incandescentes, que produzem aquela luz amarela e acalentadora, proporcionam o bem-estar das pessoas. “No custo-benefício tem que estar contemplada a parte da qualidade de vida e do bem-estar”, argumenta Fernando.
Em 2002, Prado começou a desenhar luminárias para a Lumini, sendo no ano seguinte convidado a gerenciar a área de produtos da empresa. A linha Luz e Arquitetura, projetada pelo especialista, busca a valorização do espaço arquitetônico através de soluções de alta performance.
Uma novidade do desenhista industrial é a Led Solutions. A preocupação é combinar baixo consumo, eficiência e durabilidade dos LEDS à qualidade da luz, proporcionando experiências mais confortáveis ao usuário. O diferencial é usar a tecnologia LED para substituir lâmpadas incandescentes. “As lâmpadas LED não produzem calor e fornecem um clima aconchegante semelhante ao das incandescentes. Apesar de o investimento inicial ser maior, o tempo de duração compensa”. Além disso, segundo o especialista, o consumo de energia elétrica também é menor. Para ele, esse é um “novo jeito de desenvolver luminárias”.