A partir de setembro, já iniciam os preparativos para receber o Natal na casa de Sylvia Pope, uma senhora de 70 anos que vive na comunidade de Morriston, em Swansea, no País de Gales. É o mês em que ela começa a decorar o imóvel com a enorme coleção de enfeites natalinos, que compreende mais de mil bolas e outros objetos cintilantes.
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A tarefa demanda tempo. Sylvia fica durante alguns meses ocupada em pendurar os 1.750 enfeites, que coloca a maioria no teto da sala de estar, onde eles ficarão até o início do ano que vem. No total, os itens que compõem sua decoração natalina estão avaliados em £20 mil, mais de R$ 67 mil. Os ornamentos, alguns dos quais custam quase R$ 50, provêm de diversos locais do mundo, que vão do Egito e da Grécia até os Estados Unidos.
Em entrevista ao site do jornal britânico Daily Mail, Mail Online, Sylvia conta que começou a coleção em 1999. “Eu amo meus enfeites, e todo mundo sorri quando vê a quantidade deles, todos pendurados na sala. A coleção é tão grande que tenho que começar a colocar as bolas em setembro – e elas ficarão até março”, diz.
As bugingangas são variadas, incluindo um ônibus vermelho de Londres, um táxi de Nova York, aviões, um telefone à moda antiga, helicópteros, animais, e até mesmo uma lata de Coca. Sylvia gasta cerca de R$ 330 por ano para comprar novos enfeites e visita mercados e feiras em busca de novidades. A dona de casa também recebe objetos comprados por amigos em viagens de férias, e ainda detém peças vindas de lojas famosas
As bolas cintilantes não cabem em uma árvore de Natal tradicional, por isso são penduradas no teto. Todas as vezes que os enfeites são retirados, Sylvia tem que redecorar a cobertura com nova pintura, já que ficam inúmeros buracos, acrescenta. A decoração é motivo de diversão entre a família e gera muita brincadeira entre a avó e seus netos. “A única desvantagem é que os enfeites ficam muito empoeirados, mas são sempre o assunto principal quando recebo visitantes, que só acreditam vendo. Pretendo continuar a acumular tantas bugingangas quanto posso, e por enquanto eu posso. Elas são brilhantes”, finaliza Sylvia, na reportagem do Mail Online.