Tirar da caixa, abrir os galhos, montar a estrutura, incluir os pisca-piscas e enfeites. Até parece simples, porém, esse processo, se bem feito, pode render muito mais encantamento e brilho – literalmente – a um dos maiores símbolos do Natal: a árvore.
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Veja fotos de uma exposição de mesas natalinas
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Ela já é peça essencial no Natal. Afinal, é onde a família costuma se reunir e confraternizar. O espaço que vai ocupar depende do lugar disponível. Entretanto, mesmo em ambientes limitados, é possível ter uma árvore pequena num canto ou em cima da mesa. O que não se pode fazer é perder o espírito natalino por desculpa de espaço.
Para começar, a árvore em si
Mais usado em países como os Estados Unidos, o pinheiro natural não é tão fácil de manter e, no Brasil, particularmente, difícil de encontrar à venda. Por ser uma planta natural, é preciso molhá-lo, deixá-lo com partes em exposição ao sol e saber que ele não será reutilizável para o próximo ano. O pinheiro dura, estritamente, apenas no período do Natal.
Se a opção for pela árvore artificial, a mais comum e vendida no país, basta seguir o manual para montar o esqueleto da peça: o tronco e os galhos. Na hora de abrir os galhinhos, é preciso abrir bem, mas sempre conferindo na árvore, em pé, se não ficaram ‘buracos’.
A montagem e alguns truques
Para o arquiteto e decorador Nardim Júnior, organização faz toda a diferença. Portanto, depois da montagem da árvore, se artificial, o próximo passo é a iluminação. Ela deve ser colocada de cima para baixo
Luzes douradas dão ar de elegância e sofisticação. Se optar por luzes LED, como elas dão à árvore um aspecto muito branco, use bolas e enfeites bastante coloridos.
Em seguida, hora das bolas. Dê preferência a bolas grandes (até três centímetros), médias e pequenas. As primeiras ficam na base da árvore, as segundas, no meio e as últimas, em cima. Elas devem ser do mesmo tipo para que combinem entre si. O maior cuidado nessa hora é não ter bolas do mesmo tamanho somente de cores iguais
Para os enfeites, não há segredo. Basta colocá-los em toda a árvore. Já os laços servem de coringa para cobrir buracos. Dependendo do tamanho, eles não devem ficar muito próximos uns dos outros. Peças diferenciadas e mais refinadas devem ser postas com mais atenção para não escorregarem do galho, caírem e quebrarem. É sempre bom reforçar a fixação.
A altura da árvore deve ser condizente com o ambiente. O ideal é deixar um espaço de, no mínimo, 20 cm, ou um palmo, do teto. Um erro gravíssimo: deixar a árvore entortada com o topo dobrado no teto.
O que usar?
A escolha de objetos a serem utilizados na árvore deve ir de acordo com o perfil da família. Se for uma casa com crianças vale fazer árvore temática de brinquedos, por exemplo. Porém, de acordo com Nardim, 80% das pessoas apostam nos tradicionais verde, vermelho e dourado.
Normalmente em posição de destaque em casa no final do ano, a origem da árvore pode remeter até mesmo a antes de Cristo. Apesar das incertezas acerca de quando surgiu, sabe-se que tribos germânicas medievais já tinham o costume de enfeitar pinheiros no solstício de inverno, dia 22 de dezembro no hemisfério norte. No caso, elas decoravam as árvores acreditando que, assim, espíritos da planta retornariam ao final do inverno e as folhas voltariam a crescer.
Em 1841, o príncipe alemão Albert, casado com a rainha Victoria, do Reino Unido, montou uma árvore de natal no castelo de Windsor e o casal real foi retratado com os filhos em torno dela em um jornal. Foi o que bastou para o costume se espalhar por toda a Europa, depois pelo mundo e virar tradição.