Trazida da Alemanha e adaptada para as necessidades brasileiras, a tecnologia construtiva Tecverde tropicalizou o sistema woodframe e se tornou pioneira em oferecer casas sustentáveis no país. Com 70% de seu processo industrializado, as casas reduzem em 80% as emissões de CO² e em 85% os resíduos da construção, considerados um dos mais poluentes do mundo.
As casas são resistentes e possui isolamento térmico e acústico. Além disso, oferece maior produtividade, podendo ser construída até três vezes mais rápida do que a construção tradicional. O arquiteto Diogo Cunha, testou a tecnologia residencial e construiu a própria casa com o sistema. “Não tenho dúvidas quanto às vantagens do woodframe de construção. Em 4 dias, minha casa estava de pé. Com a tecnolofia, saiu tudo conforme planejado”, entusiasma-se.
De acordo com o diretor da fabricante, José Márcio Fernandes, a tecnologia de construção também pode ser utilizada para a Faixa 1 e 2 do programa Minha Casa Minha Vida. “As sustentáveis são acessíveis à população, com desempenho termo-acústico superior ao sistema construtivo convencional”, destaca.
Seguindo esse modelo, em parceria com uma construtora, a fabricante irá entregar em abril o primeiro residencial sustentável e social do Brasil pelo Minha Casa Minha Vida. Chamado de Haragano, o condomínio tem 260 sobrados e 20 casas térreas com acessibilidade, incluindo uma especialmente preparada para deficientes visuais, além de uma escola pública
Entre as vantagens apontadas pelo diretor da empresa, estão a redução de mão de obra. Nas estruturas e paredes essa redução está na modularização e industrialização; na industrialização do telhado e portas; na baixa carga suportada da fundação e economia com matéria prima e mão de obra devido à pintura interna sobre o gesso acartonado ser mais simples.
Outros benefícios apontados pela fabricante são: a economia em gastos com energia elétrica, a construção da casa em até 6 meses, custos de mão de obra reduzidos pela metade em comparação à tecnologia convencional; redução de emissão de CO2 em 80% em toda a cadeia produtiva; redução de 90% nos resíduos de obra; sem surpresas com gastos a mais no custo e no prazo de execução da obra, além de conforto no sistema com isolamento térmico e acústico.
Segundo a fabricante, os projetos podem ser personalizados e financiados pelos bancos, pois o sistema construtivo foi homologado junto ao Ministério das Cidades e, portanto o financiamento é possível em diversas instituições, assegura o diretor da empresa. “uma parceria com o Banco Santander, que oferece o programa Construção Fácil, permite o financiamento de 100% do custo da obra limitados a 75% do valor do imóvel considerado pronto, em até 30 anos e com taxas bastante atraentes. A Caixa Econômica Federal também oferece o financiamento do imóvel, com prazo de 35 anos e financia até 80% do custo da obra”, assegura Fernandes.