- Foto: Marcy Ricciardi/Divulgação O clássico cobogó se consagrou como elemento de decoração em projetos da arquitetura modernista nas décadas de 1950 e 1960, além de compor a parte estrutural de algumas construções do mesmo período. De volta como tendência, surgem releituras contemporâneas do elemento vazado, que pode ser utilizado como divisor de ambientes - propondo privacidade e, ao mesmo tempo, intimismo.


No projeto assinado pela arquiteta Marcy Ricciardi, o design do cobogó foi desenvolvido pela própria profissional . A ideia foi executada em madeira e pensada como uma divisória, que mantém certa integração. “Os cobogós são uma ótima opção para dividir e harmonizar ambientes sem sobrecarregar. É um bom artifício para ser utilizado em ambientes reduzidos, onde levantar uma parede apresentaria um resultado muito rígido”, explica a profissional.

Marcy ressalta ainda que as opções servem para manter a privacidade sem comprometer a iluminação e a visibilidade. Hoje, o mercado disponibiliza diversos modelos, fabricados com materiais como madeira, cerâmica, acrílico, vidro e concreto. Além da função de quebrar a claridade solar, aproveitando a ventilação natural, os cobogós proporcionam um ambiente mais sofisticado e com ar retrô.

Alguns cuidados são essenciais na hora de aplicar os elementos vazados no processo de alvenaria. O primeiro deles é que os cantos vivos dos cobogós devem ser protegidos para evitar danos. “Além disso, o transporte precisa ser sempre realizado na posição vertical, para não comprometer o alinhamento da estrutura”, finaliza a arquiteta.