A arquiteta de São Paulo Evelin Sayar diz que a cuba pode ser o destaque do banheiro, ao ficar em evidência, ou dar a sensação de 'nada', se se optar por deixá-la como continuação do tampo. Ela enfatiza que, antes de comprar a peça, é importante entender a expectativa do cliente, alinhar as ideias dele e identificar no projeto quais as possibilidades de materiais e tamanhos.
A variedade de formas, cores, materiais e tamanhos é tanta que a arquiteta fala da possibilidade de ousar. Mas avisa: “O cliente pode ser ousado o quanto ele aguentar olhar para a cuba e cada vez mais se sentir apaixonado por ela. Sempre digo que quem irá olhar e usar as peças de um ambiente são os clientes, então a paixão é fator determinantes para o sucesso do projeto”.
Com tantas opções, é complicado indicar no que investir. No entanto, Evelin aponta as que estão em alta. “As pedras, até as artificiais, continuam em evidência. Há cubas de diversos tipos de materiais, como louça, policarbonato, inox, vidro e até ferro. O ideal é investir sempre em um material de maior durabilidade e que se adeque ao resto do banheiro
Evelin Sayar chama a atenção para o bom-senso, já que há cubas coloridas (pretas, vermelhas, amarelas...) que exigem cuidado maior na composição do espaço. “E não é que sejam exclusivas para o público jovem, mas eles preferem as peças coloridas.” A arquiteta diz que, numa reforma, há questões fundamentais na hora de trocar a cuba, como peso, formato, altura... “Utilizar um bom material e prestar atenção ao local onde ela será instalada. Tem que levar em consideração o conforto e a praticidade na hora de usar o lavatório. As medidas são importantíssimas para não acarretar problemas posteriores. Vale escolher uma peça com personalidade, mas que harmonize com o resto
OS TIPOS:
2) Cuba de semiencaixe: a frente da peça fica afastada da bancada, suspensa, enquanto o restante do lavatório permanece embutido. Indicada para quem tem pouco espaço e precisa de uma bancada de pouca profundidade.
3) Cuba de apoio: por estar apoiado sobre o tampo, esse modelo é esteticamente imponente, mas reduz o espaço da bancada e é mais usado em lavabos ou banheiros com bancadas generosas. Há diversos formatos: quadrados, retangulares, redondos e ovais.
4) Cuba de sobrepor: garantem mais espaço na bancada do que as de apoio, porque apenas uma borda da peça fica visível, enquanto que o restante é embutido. Podem estar em banheiros que demandam itens mais funcionais do que estéticos, sem abrir mão da beleza.
5) Cuba moldada ou esculpida: feita do mesmo material da bancada, garante uniformidade e leveza. Feita sob medida, com desenho exclusivo, a cuba esculpida pode ser produzida em mármore, limestone ou porcelanato. O custo é mais alto e exige mão de obra especializada.