No ano em que o conjunto da Pampulha pode se tornar patrimônio cultural da humanidade, a Casa Cor Minas Gerais se instala em uma casa de 1970 na orla da lagoa. Depois de ficar dois anos fechado, o imóvel, projetado pelo arquiteto mineiro Raul de Lagos Cirne, passou por uma revitalização e está pronto para receber os visitantes da tradicional mostra de decoração. Seguindo a nova proposta, de aproximar o público jovem, o evento conta com a participação de 17 profissionais estreantes. Entre as novidades, containers instalados na área externa se transformam em loft, home office e barbearia.
A brasilidade está ligada ao incentivo para olhar para os nossos designers e valorizar os nossos produtos. Só que isso vai além da indústria e também tem a ver com o jeito de morar de brasileiro, que está sempre com as portas abertas. Ninguém no mundo recebe melhor do que o brasileiro.
Como se deu a escolha do local?
A Pampulha é um lugar perfeito, com seu paisagismo, arquitetura e espelho d’água, ainda mais para falar de brasilidade. Outra vantagem é ter lotes com espaços externos amplos, que permitem a construção de espaços novos, e imóveis com tamanho suficiente para mostrar a nossa diversidade. Além disso, estamos em um ano especial para a Pampulha, que é candidata ao título concedido pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). Vamos fazer um painel com a logomarca criada pelo Gustavo Greco para a candidatura e algumas palestras vão tratar do assunto. Em uma dela, arquitetos e moradores analisam o futuro da região.
O que haverá de novidades para os visitantes?
Depois que o público fizer todo o percurso, chegará dentro de um bar, com vista para a lagoa, onde será possível apreciar cerveja artesanal e saborear pratos criados em homenagem à Pampulha. As pessoas que estiverem na Casa Cor ainda terão desconto no aluguel de bicicletas
Veja aqui os ambientes da Casa Cor 2015