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Caixa pretende investir R$ 15 bilhões em programa habitacional

A Caixa espera investir R$ 15 bilhões no programa Minha Casa, Minha Vida neste ano
Do total, serão destinados R$ 4 bilhões para a faixa até três salários mínimos, R$ 5,7 bi para os que recebem de três a seis salários mínimos, R$ 4 bi para os que têm renda entre seis e dez salários, além de R$ 1,2 bi para infra-estruturaPara 2010, a projeção de investimento é de R$ 30 bi, e os outros R$ 15 bi em 2011.

A implantação total do programa está estimada em cerca de R$ 60 bilhõesDeste total, 34 bilhões serão subsidiados, sendo R$ 20,5 bilhões provenientes da União, e R$ 7,5 bilhões do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)Somente para as famílias com renda de até três salários, o aporte financeiro será de R$ 16 bilhões.

Para o grupo que está na faixa salarial entre três e seis salários mínimos estará disposição cerca de R$ 10 bilhões de subsídios, sendo R$ 2,5 bilhões recursos da União e R$ 7,5 bilhões do FGTSAs famílias com renda mensal de três a dez salários mínimos, contarão com o benefício do Fundo GarantidorO pagamento de seguros habitacionais não serão cobrados, independentemente das faixas salariaisNo caso de morte ou invalidez permanente do beneficiário, cessará sua obrigação de pagar as parcelas mensais

A Caixa informou ainda que simplificou o processo para aprovação das propostas dos empreendimentos habitacionaisFoi reduzido o período de análise, que passou de 120 dias para no máximo 45 dias, de acordo com a da modalidade, e será feita em paralelo com a tramitação na prefeitura.

A aprovação e a contratação de clientes apresentados pela incorporadora serão em até 15 diasO banco também aceitará projetos analisados em outras regiões e protocolo de registro no cartório para efetivação da venda ao beneficiário (caso de incorporações) em substituição ao registro.

Também foi alterado o teto do valor dos imóveis financiados dentro do Sistema Financeiro de Habitação (SFH), que passou de R$ 350 mil para R$ 500 milA regra está em vigor desde o dia 1º de abril.

O banco também informou que criou uma linha de crédito específica para financiar infra-estrutura, como calçadas, esgotos e bocas-de-lobo, num investimento total de R$ 5 bilhões em três anos
Esse financiamento é exclusivo para empresas da construção civil e o custo não será repassado ao mutuário final