Para o presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e do Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG), Ariano Cavalcanti, o fenômeno é consequência natural do crescimento de Belo Horizonte e é percebido agora com mais nitidez em função do processo de retomada gradativa dos negócios no mercado imobiliário, alcançada com a estabilidade econômica do país.
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Segundo Ariano, Belo Horizonte é uma capital jovem, com 111 anos, e um município pequeno"Por isso é natural que sua ocupação cresça e chegue às cidades vizinhasSeria errado presumir que apenas uma região da cidade abarcaria os empreendimentos residenciais mais sofisticados, diante da diversidade de faixa de renda em cada regiãoO próprio conceito de cidade pressupõe diversidade e a tendência é que teremos em cada região da capital mercado para todos os segmentos imobiliários", analisa.
Entre as regiões da capital em que o processo de expansão de investimentos em empreendimentos de alto padrão e luxo deve acontecer de forma mais acelerada, cita o presidente da CMI/Secovi-MG, está a PampulhaEm sua avaliação, a região, com o seu conjunto arquitetônico-paisagístico singular, tem um apelo grande"A Pampulha passa por um importante resgate urbanístico e deve receber novas intervenções em função da Copa do Mundo de 2014", diz.
Ariano pondera, no entanto, que a Pampulha terá concorrentesSegundo ele o Vetor Norte está descortinando uma nova vocação e também deve concentrar investimentos em empreendimentos residenciais sofisticados.