A advogada Denise Prata destaca que o estreitamento da relação com a PM gera um atendimento rápido e solidário"Quando alguém de uma das redes liga para a unidade policial de sua área ou mesmo para central, quem a atende sabe que está falando com alguém que vai lhe dar as informações corretas, sem exagerosE isso vai resultar numa resposta mais rápida da políciaEm caso recente de um roubo na garagem de um prédio, depois de dois anos sem uma ocorrência do gênero, até o comandante do policiamento da região acompanhou de perto o caso, num gesto solidário com as vítimas", explicou Denise
E os resultados desse bom relacionamento abre espaço para novos projetos, como o De olho na rua, que surgiu no Recife (PE), mas já se incorporou às redes de vizinhos de vários bairros da capital"A proposta é ter uma rede de porteiros de edifícios integrados com a PM e entre eles por meio de radiocomunicadores
O supervisor de portaria Uilton Barbosa, de um edifício residencial do Belvedere, explica que o projeto não se limita à radiocomunicação"Passamos por treinamento com abordagens sobre segurança e prevençãoCom a rede, a vigilância dos prédios passa a ter reforço, e de todo o bairroO criminoso já não consegue circular na área sem que seja observado das várias cabinesE, quando a unidade policial da área é informada, rapidamente são enviadas viaturas para abordarem o suspeito"
O capitão Ares não tem um balanço dos índices de criminalidade no Belvedere nos cinco meses de execução do projeto De olho na rua"Nesse período, foi estabelecida uma segurança subjetiva, um olhar mais atento entre as vigilâncias dos condomínios e seus moradoresEmbora não tendo números, no São Bento, tivemos uma redução significativa nos arrombamentos de veículos", informa o oficial