18 de outubro de 2010 - O crédito imobiliário cresceu. O Brasil tem uma das maiores taxas de financiamento do mundo. O mercado está superaquecido e as facilidades de crédito que se tem atualmente, pode resultar em uma "bolha imobiliária", explica Antonio De Julio, especialista em finanças do Moneyfit.
Para adquirir um imóvel é preciso avaliar os juros, o período do financiamento e também calcular as despesas mensais, pois, o salário da família tem que ser o suficiente para pagar todas as prestações em aberto. "A ansiedade de se ter um imóvel não pode estar alinhada ao imediatismo e a falta de planejamento", explica Antonio De Julio.
Ao invés de optar por um financiamento longo e juros altos para ter um novo apartamento é possível seguir outros caminhos. A opção por um consórcio ou até mesmo um aluguel mais barato possibilita ao longo do tempo fazer uma poupança e apresentar um bom valor para um imóvel novo ou usado com ótimo preço.
Outra possibilidade é o famoso "puxadinho" na casa da mãe, para assim conseguir fazer uma boa poupança ou quem sabe dar um lance em um consórcio. Lembrando que consórcios aceitam FGTS na hora do lance" destaca Antonio De Julio.
Um fator importante é saber calcular um financiamento, pois, não é uma tarefa fácil, pois são muitas taxas e critérios. Além disso, é preciso pesquisar, ter paciência e analisar se você realmente tem planos de morar no mesmo local nos próximos 20 ou 30 anos, período de um financiamento para quem não pode dar uma boa entrada.
Veja algumas dicas:
1
2. Não se esqueça que após o financiamento aprovado, é preciso ter dinheiro para pagar taxas da prefeitura, despesas com o cartório e pagar um profissional para agilizar esse processo, caso você não tenha disponibilidade.
3. Fixar qual o valor que cada pessoa pode contribuir para ajudar a pagar as parcelas
4. Sempre que possível tente antecipar alguns pagamentos com o objetivo de reduzir o tempo do financiamento
5. Comprar um terreno e construir uma casa com um empreiteiro ou construtora pode ser um bom negócio, pois, o custo do metro fica praticamente a metade do preço de mercado. Isso possibilita que a família fique na casa ainda em construção sem ter que pagar "semestrais", "anuais", "entrega das chaves", entre outros.