Segundo a arquiteta e designer de interiores Juliana Teles, a maquete digital simula ambientes, texturas e materiais de acabamento que serão usados na obra. "Isso minimiza erros, evita surpresas desagradáveis e poupa custos extras", afirma. Mas para chegar a um nível de precisão mais próximo do resultado final, Juliana explica que é necessário reunir o máximo de informações sobre o projeto, tais como planta baixa, projeto de elétrica e hidráulica e o detalhamento do mobiliário. "Muitas pessoas não conseguem imaginar como ficará o resultado final só com o projeto em 2D. A maquete eletrônica oferece segurança e tranquilidade ao cliente nas suas escolhas e decisões."
E se três dimensões não forem o suficiente? Nesse caso, a tecnologia ajuda a implantar uma quarta dimensão: os dados - preços, materiais de acabamento, pesos, alturas, índices de retenção de calor etc. Tudo isso para que seja facilitado o entendimento do projeto, não só pelo cliente, mas por toda a equipe de profissionais envolvidos na obra. A arquiteta Adriana Marasca explica que uma das vantagens do 4D é a possibilidade de tornar mais preciso o trabalho na construção. "As modificações no projeto são feitas simultaneamente em todas as vistas, aumentando a produtividade", afirma.
Para os exigentes, há uma possibilidade ainda mais sofisticada: o tour virtual. Trata-se de um vídeo que simula um passeio pela residência depois de pronta