“Diante do aumento da oferta de imóveis, o mercado têm melhorado do ponto de vista do locatário”, observa Ariano Cavalcanti, presidente da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi). O número de imóveis disponíveis para locação residencial aumentou em 9,58% no mesmo período. “O comportamento dos preços dos aluguéis vai seguir em linha com a inflação também no segundo semestre. Vai subir, mas com menor força”, prevê Cavalcanti.
Alimentos
Apesar da expectativa, em julho, os preços dos aluguéis subiram 0,50%, contra inflação geral de 0,1%, segundo a Fundação Ipead/UFMG. Além da locação de imóveis, alimentos de elaboração primária, como açúcar, leite e feijão, contribuíram positivamente para alta do índice . “A questão do açúcar, ainda está ligada à forte demanda do mercado internacional”, avalia o coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento da Fundação Ipead/UFMG, Wanderley Ramalho. Assim como a carne, o comportamento dos preços do leite está atrelado ao período de seca e consequentemente da entressafra do produto.
A boa notícia para os consumidores ficou por conta da cesta básica, que registrou queda de 0,77% entre junho e julho, sendo cotada a R$ 247,71. Apesar do resultado, o valor é 15,5% superior ao custo dos itens em junho de 2010.