Um dos incentivos para o aumento dessa demanda é a informação. Ligado no que ocorre ao redor do mundo, esse público busca a estabilidade. “Um fator que pesa muito nessa decisão são as notícias do mercado sobre a crise financeira no exterior, o que, apesar de não atingir diretamente o bolso das pessoas, acaba por impulsioná-las a investir em imóveis”, conta Rodrigo.
O empresário diz que a aquisição de imóveis sempre foi sustentada pelo ditado popular “quem compra terra não erra”. Na prática, ele concorda com essa máxima. “Quem compra, geralmente acerta, pois a venda do imóvel gera boa rentabilidade e repasse, independentemente do prazo.”
Por isso, quem consegue contar com uma certa reserva financeira procura investi-la em algo que considera mais seguro. “Essa informação no mercado, em geral, alimenta o desejo nas pessoas de fazer o investimento quando percebem uma pequena folga no orçamento, a fim de buscar solidez e rentabilidade a longo prazo”, analisa Rodrigo. De acordo com ele, o cliente investe de 20% a 30% ao longo da obra, o que equivale a parcelas mensais de R$ 300 a R$ 700. Até a entrega das chaves, o imóvel alcança até 35% de valorização.
Fabiano Taylor, vice-presidente da Rede Imvista, também demonstra em números a rentabilidade do imóvel na planta. De acordo com ele, para investir no imóvel usado é necessário uma entrada de 10% a 30% do valor do bem. “Vai depender do agente financeiro escolhido para financiar a operação
GARANTIDO
Leandro Palmeira, diretor da Give Imóveis, confirma que a relação valor de investimento X retorno financeiro é o principal motivo para a aposta da classe C nesse segmento. “O crédito continua em expansão, o que facilita a aquisição atual”, diz. Além disso, há facilidades caso haja interesse na revenda do imóvel, fator imprescindível para o sucesso do negócio, conforme analisa o empresário. “Ainda temos muito espaço para valorização do metro, o que torna esse investimento uma das melhores modalidades do mercado”, acrescenta.
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