Uma viagem despretensiosa de férias transformou-se em um novo projeto de vida para um casal de americanos. Ao visitar a Costa Rica procurando bons locais para surfar, Mateo Hogan apaixonou-se pelo país e pediu à esposa Erica para ir com ele na próxima viagem. Antes procurando apenas um barraco para alugar, eles acabaram se tornando os criadores de uma aldeia de casas na árvore. Situada em uma floresta tropical com área total de 600 hectares, a vila trouxe ao casal uma perspectiva diferente sobre o habitar no mundo contemporâneo.
“Nós queríamos explorar a opção de encontrar um pequeno refúgio nos trópicos para escapar do marasmo do Colorado nas baixas temporadas. Um barraco de surf ou um bangalô na floresta”, explicam em seu site. A intenção inicial mudou de direção quando o casal encontrou um lote de terra que estava à venda.
Além da beleza deslumbrante da floresta, eles foram ainda mais atraídos pelo terreno já que sempre tiveram enraizados fortes princípios ambientais, uma vez que a área era apontada como potencial ponto de colheita e poderia compelir compradores menos preocupados a desmatar a vegetação. “Sentimos que aquela terra era sagrada e não poderia ser atingida. O terreno era maior do que pretendíamos comprar inicialmente, mas pensamos melhor e levamos em conta que existiam muitas árvores importantes no local. E se construíssemos casas na árvore?”, contam.
Batizada de Finca Bellavista, a aldeia hoje conta com 25 estruturas de moradia e se tornou uma proposta verdadeira de vida sustentável. As acomodações formam um autêntico centro comunitário, equipado com internet sem fio, um bar e um acampamento-base. Um sistema de abastecimento de água alimentado por gravidade com coleta própria permite que a água encanada alcance todos os residentes. Enquanto sérios problemas ambientais são previstos para os próximos anos, a vila é um exemplo de uma alternativa inteligente e eficiente contra um possível colapso.
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