Se não bastasse toda a sorte de pirataria que a China exporta para o mundo, agora as réplicas chegaram também à arquitetura. Torre Eiffel (Paris), Tower Bridge (Londres) e Rockefeller Building (Nova York) são alguns clássicos da arquitetura mundial que foram reproduzidos em terras chinesas. E estes não são os únicos casos. O centro de Hallstat, na Áustria, Patrimônio Histórico da Unesco, também ganhou uma cópia fiel na cidade de Hiuzhou. As obras não param de ser clonadas e têm desagradado os grandes arquitetos.
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A iraquiana Zaha Hadid chegou a tomar medidas judiciais depois de ver seu prédio Wangjing Soho, ainda em construção em Pequim, copiado pela cidade de Chongging. Le Courbusier também teve sua icônica capela Ronchamp, na França, refeita em Zhengzhou. A semelhança era tão grande que a fundação do arquiteto francês conseguiu na justiça que a réplica fosse demolida.
O fenômeno das cópias chinesas não é novo. Em 2006, foi inaugurada Thames Town, a 30 quilômetros de Xangai, uma réplica das cidades inglesas. As construções são inspiradas no período dos Tudor e há até cabines de telefone vermelhas. Também não faltam guardas de expressão séria e uniforme real e estátuas de Winston Churchill e Harry Potter.