Uma ilha paradisíaca, com vegetação preservada, ponto de mergulho e banho está à venda em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Com cerca de 9,71 hectares, a Ilha Esmeralda pode ser adquirida pelo equivalente a R$ 15 milhões, conforme anúncio em um site canadense especializado nesse negócio.
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Rodeada por águas cristalinas, a ilha possui 1.250 metros de circunferência e 98 mil metros quadrados. Apesar de ser propriedade privada, a Esmeralda é área protegida por lei e uma obra só poderá ampliar em até 50% a área construída, atualmente com 536 metros quadrados.
A casa-sede foi projetada pelo arquiteto Cláudio Bernardes, filho de Sérgio Bernardes, uns do ícones da arquitetura no Brasil. De acordo com o site, a ilha está com todos os impostos e taxas em dia e sem dívidas com órgãos municipais, estaduais ou com a união.
O Private Islands On line é uma empresa especializada em venda e aluguel de ilhas em todo o globo. Só no Brasil, mais de 20 podem ser compradas por interessados. A maior parte as oportunidades está no Rio de Janeiro, em pontos de Angra dos Reis e Paraty, mas também existem negócios na Bahia, Santa Catarina e Amazônia, dentre outros.
Outra que chama destaque é a Itanhaga, em Angra dos Reis, com 17 hectares e grande estrutura, como três heliportos, praias privativas, bares, hotéis e outras comodidades. O preço é bem mais pesado: aproximadamente R$ 28,1 milhões. A mais cara do Brasil, na lista do site.
Algumas das ilhas à venda estão com preço mais em “conta”. A Ilha Pequena Parcel, também no Rio de Janeiro, com 2,51 hectares, pode ser adquirida por R$ 3,6 milhões. Há ainda opções mais baratas, mas sem infraestrutura pronta.
Em Itacaré, na Bahia, a ilha Alhambra com 3,64 hectares num delta de rio é negociada por R$ 498 mil. Já em Alagoas, estão sendo vendidas ilhas ao longo do Rio São Francisco
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Mas se a posse definitiva está fora de opção, ainda é possível o aluguel. A paradisíaca ilha da Piedade, em Angra, pode ser palco de um grande evento, casamentos ou festas com diárias entre R$ 20 e 40 mil.
A Constituição Brasileira de 1988 conserva como patrimônio do país as ilhas fluviais e oceânicas, com ressalvas às aquelas que já haviam sido desmembradas das áreas públicas antes da promulgação da lei. As ilhas que estão sendo vendidas, normalmente, já foram repassadas a pessoas físicas por licitação. Além disso, leis estaduais e federais protegem as ilhas da ocupação irregular e limitam o que pode ser construído nelas.