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Londres constrói ponte solar que é considerada a maior do mundo do tipo já concluída

Estrutura erguida em 1886 foi reformada e recebeu a instalação de 4,4 mil painéis solares, que têm capacidade para gerar 900 mil kWh por ano

Diane Lourenço

As obras iniciadas sobre o Rio Tâmisa tiveram que ser paralisadas durante os Jogos Olímpicos e duraram cinco anos para serem concluídas - Foto: Solar Century/Divulgação

Depois de passar cerca de cinco anos em reforma, foram encerradas as obras da ponte da estação Blackfriars, onde passa o metrô de Londres, na Inglaterra, construída em 1886. Mas o diferencial é que, a partir de agora, 4,4 mil painéis fotovoltaicos vão gerar 50% da energia gasta na estação, o que deverá reduzir em até 513 toneladas as emissões anuais de carbono.

 

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A estrutura é considerada a maior "ponte solar" do mundo e tem capacidade para gerar 900 mil kWh por ano. Os módulos ocupam uma área de aproximadamente 6 mil m², e servem de inspiração para outros empreiteiros se preocuparem com o meio-ambiente, como enfatiza o diretor executivo da fabricante do projeto, Derry Newman, em um comunicado no site da empresa executora.


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“O telhado se tornou o nosso marco icônico visível por quilômetros ao longo do Rio Tâmisa. Estamos confiantes de que os futuros projetos de infraestrutura importantes e imponentes podem e vão se beneficiar da energia solar. Usando a tecnologia inteligente e sustentável para reduzir o custo de funcionamento da ferrovia, ao mesmo tempo damos aos passageiros viagens mais longas e confortáveis”, disse Newman.
A diretora de projetos da Rede Ferroviária Blackfriars, Lindsay Vamplew, afirma que este projeto pode ser estendido para as outras estações em todo o mundo. “Nós estamos criando uma estação espaçosa e moderna e entregando um melhor serviço de trem para os passageiros”, revelou.
As obras iniciadas em 2011 tiveram que ser paralisadas durante os Jogos Olímpicos, em 2012, o que atrasou a entrega da reforma, que durou quase cinco anos para ser concluída. O empreendimento fica sobre o Rio Tâmisa e atravessou a época em que os trens londrinos eram à vapor. Além dos painéis, a ponte também possui um sistema de reutilização da água da chuva.
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