A maior demanda dos consumidores que devem visitar o feirão está concentrada nos imóveis com preços entre R$ 150 mil e R$ 170 mil, que atingem as faixas dois e três do programa Minha casa, minha vida, famílias com renda de até R$ 4,9 mil. “Apesar da grande demanda ser para as faixas de menor preço teremos produtos até R$ 500 mil”, informa o superintendente da Caixa em Minas, Marx Fernandes dos Santos. Segundo ele, apesar do crescimento da taxa Selic (juros básicos da economia) os preços dos imóveis não apresentaram alta expressiva nos últimos 12 meses. “Existe uma estagnação, um momento atrativo para as famílias, especialmente aquelas com renda média familiar entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil, onde há grande demanda pela casa própria.”
REGIÕES
A maior concentração da oferta está na Grande BH em regiões como Contagem, Eldorado, Barreiro e Venda Nova. “Uma das novidades desse feirão são os lançamentos no Vetor Norte, em localidades como Lagoa Santa, aponta Geraldo Linhares Junior, vice-presidente de materiais, tecnologia e meio-ambiente do Sinduscon-MG. Segundo ele, o feirão é uma iniciativa bem sucedida com saldo positivo durante o evento e também na chamada ressaca, “que são as vendas fechadas nos 15 dias pós evento”, explica o especialista.
Cerca de 90% dos imóveis à venda no feirão são novos ou em construção, mas esse ano haverá também uma parcela de usados, o que também é uma novidade. Segundo Marx dos Santos, a Caixa tem expectativa de atrair maior volume de negócios e também maior fluxo de consumidores
Maior parte dos financiamentos são fechados em 30 anos, mas a prestação pode se estender a 420 meses, ou 35 anos. A taxa de juros começa a partir de 4,5% ao ano, atingindo 6% em 12 meses para os imóveis de maior valor. “Quanto menor a renda menor a taxa de juros e vice-versa”, diz o superintendente da Caixa. Para saber o seu teto no financiamento o consumidor pode consultar o valor no simulador habitacional disponível no site da instituição financeira: www.caixa.gov.br.
Os custos da construção civil para os imóveis voltados ao Minha casa, minha vida estão equilibrados, segundo Geraldo Linhares. “Os imóveis não sofreram grande pressão inflacionária no último ano, tiveram correção de valores, já que ainda temos equilíbrio entre custos e vendas”, defende o executivo, ressaltando que o aperto da inflação é uma preocupação. “Os custos foram compatíveis em 2013, mas essa realidade pode mudar nos próximos meses”, considera.
Assista à reportagem da TV Alterosa: