“Música e arquitetura estão intimamente ligadas por uma conexão cósmica. Ambas são geradas por um código subjacente, uma ordem revelada pela matemática e pela geometria”, descreve Babina. As construções traçadas são colocadas na pauta musical como uma metáfora para a fundação estrutural. Enquanto algumas estruturas remetem aos próprios autores, outras lembram álbuns famosos, tons melódicos, harmonias, acordes e progressões espaciais evidentes nas músicas.
Para Federico, as imagens fazem sobressair a clara genealogia cultural compartilhada entre arquitetura e música. “A cor e as diferentes nuances da música moldam as formas e volumes. A leitura horizontal oferece algumas linhas musicais, ao passo que a leitura vertical revela tanto a harmonia e a dissonância. Um edifício como uma progressão harmônica seguindo o movimento dos acordes. Um ritmo de sólidos e vazios que reproduz as sequências de notas e silêncio”, finaliza.