Cientes desse viés não apenas financeiro, mas de consumo sustentável dos brasileiros, as construtoras oferecem cada vez mais alternativas para atender a esse apelo do mercado. Nos empreendimentos Sol e Terra, lançados pelo Grupo EPO, toda a água utilizada nos chuveiros e pias da suíte master será direcionada para um reservatório onde passará por tratamento e purificação para depois retornar na descarga dos vasos sanitários não apenas dos apartamentos, como também das áreas comuns do prédio.
“Já estimamos que isso poderá gerar uma economia de R$ 7 mil para cada torre. Além de afetar diretamente o morador na conta de água, também refletirá no custo do condomínio”, explica o gestor de obras do grupo, Marcus Vinícius Viana de Gouvêa. Os apartamentos localizados no Vale do Sereno, em Nova Lima, ainda contam com aquecimento solar e medidores individualizados de água e gás. “Com isso, a pessoa passa a ter mais consciência do consumo”, reconhece Marcus.
A Tetum Engenharia, empresa do Grupo Somattos, também adota práticas que beneficiam o bolso dos condôminos. “Observamos que o valor do condomínio é levado em conta no ato da compra, independentemente da condição social do cliente”, observa a coordenadora de marketing do grupo, Patrícia Freitas. Para reduzir os gastos da área de lazer do empreendimento de dois e três quartos lançado na Região da Pampulha, toda a área da chuva é reaproveitada. “É feita essa captação da água pluvial para irrigação do jardim e uso geral do condomínio. Também entregamos os apartamentos com vaso sanitário de duplo acionamento, que é usado de acordo com o volume de água necessário”, explica Patrícia
Para os empresários do setor, todas essas tecnologias garantem forte diferencial do empreendimento frente ao mercado e ainda pode ter efeito sob a velocidade de venda do imóvel. “São grandes argumentos de venda e garantem mais atributos para o apartamento”, reconhece Patrícia.
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