Conforme o jornal O Estado de S
"Todas as indicações foram devidamente documentadas e todos os procedimentos seguiram estritamente as normas vigentes à época", diz Elisabete, em nota. "Não era possível encaminhar lista de demanda de famílias para empreendimentos do Minha Casa Minha Vida sem que as mesmas estivessem cadastradas na Cohab, posto que a partir do cadastro era preparada uma pasta por família contendo todos o documentos", afirma.
Elisabete diz ainda que o fato de a Prefeitura não ter encontrado os documentos dessas famílias não quer dizer que eles não existam, uma vez que a administração municipal fez uma série de mudanças internas depois de sua saída. "As demais irregularidades citadas (venda ilegal de imóveis do Programa Minha Casa Minha Vida e pagamento indevido de aluguel social, entre outras) são de responsabilidade da atual gestão, conforme o relatório", continua Elisabete, que fez críticas à Prefeitura por ter divulgado nota sem citar as irregularidades cometidas após sua saída.
Haddad
Ao ser questionado sobre o caso, o prefeito Fernando Haddad (PT) fez questão de ressaltar que a investigação partiu de um órgão da Prefeitura criado em sua gestão. "A controladoria é o órgão que eu criei, para fazer isso, para passar em revista e verificar se tem vulnerabilidade."
Ele citou ainda que a auditoria foi feita a pedido do secretário municipal de Habitação, José Floriano de Azevedo Marques Neto. E afirmou que sua gestão vai lançar em breve uma "ferramenta de transparência absoluta no campo da moradia". E não deu detalhes.