Segundo Edsônia Galvão, da Soluteste Incêndio, a maioria dos prédios mineiros ainda é irregular. E o preço é um dificultador. Para 12 mil metros quadrados, o que equivale a um prédio padrão de 20 pavimentos, o projeto executado – que incluí não só os custos de elaboração, mas também a execução das obras e treinamento de brigadista – custa cerca de R$ 60 mil. A partir de normas padronizadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), seguidas pelo Corpo de Bombeiros, depois de receber a segunda notificação, se continuarem irregulares, as edificações são multadas em R$ 3.997. Se forem notificadas pela terceira vez, o valor dobra e, a partir daí, se não se adequarem, ocorre a interdição do imóvel.
“O investimento em prevenção é muito menor em todos os sentidos e pode poupar vidas, que são o bem mais precioso”, alerta. A brigada de incêndio, parte do processo de obtenção do AVCB, varia de acordo com a dimensão e estrutura do imóvel. A quantidade de brigadistas exigidos e os tipos e posicionamentos de equipamentos são definidos de acordo com as especificidades de cada edificação
Já a troca e a atualização de todos os equipamentos são regidas por normas vigentes específicas para cada item. Na maioria das vezes, são pedidos testes periódicos para garantir o bom funcionamento de todo o sistema de combate e prevenção. A mangueira e o extintor de incêndio, por exemplo, devem ser submetidos a testes anuais. Já a bomba de incêndio não tem prazo previsto em norma para uma manutenção. Contudo, é altamente recomendável que sejam feitos testes periódicos para averiguar o funcionamento correto do equipamento. E o Corpo de Bombeiros tem sido muito proativo nesse sentido, intensificado as vistorias em imóveis residenciais.
Vale destacar que é possível, também, adequar um projeto por área, assim como solicitar a vistoria parcial de um imóvel junto ao Corpo de Bombeiros