Para quem gosta de um ambiente rústico em casa, a utilização da ecomadeira é uma alternativa ao uso da madeira natural em época de sustentabilidade. Proveniente de fontes renováveis, a madeira plástica, quando comparada aos similares sintéticos, apresenta baixo custo e uso reduzido de instrumentos para seu processamento. Além disso, tem uma estética atrativa, vida útil superior a qualquer outro material no mercado e impermeabilidade. Também tem a possibilidade de ficar exposta a condições climáticas extremas sem alteração de suas características. Em razão disso, tem ganhado muitos adeptos e fãs.
Segundo Gabriela Borges, sócia-proprietária da Ecoblock, empresa pioneira na fabricação da madeira biossintética no Brasil, a substituição da madeira natural pela ecológica propicia duplo efeito na atual tendência de minimização dos efeitos da emissão de gás carbônico na atmosfera. “Vimos esse produto no exterior e trouxemos essa tecnologia para cá, mas ela foi adaptada para a realidade brasileira, em que as pessoas não separam o lixo. Utilizamos o lixo in natura, industrial e doméstico. Ele, em si, é a nossa matéria-prima. Uma tonelada de lixo vira uma tonelada de madeira. Nossa responsabilidade ambiental é altíssima. Ajudamos a retirar o lixo dos aterros, evitando que ele chegue até lá.”
Patrícia atenta ainda para a importância do custo/benefício do produto
O produto passou a fazer parte do rol de indicações da arquiteta depois de testar sua utilização na decoração do terraço do apartamento da irmã. “Visitei a fábrica, em Belo Horizonte, e pude verificar o processo de fabricação, que é bastante interessante. Nesse dia, havia acabado de chegar um caminhão de fraldas descartáveis que não passaram pelo teste de qualidade do fabricante e estavam lá para ser reaproveitadas como matéria-prima da madeira plástica.Propus a uma das minhas irmãs adquirir peças da madeira plástica para fabricação de bancos para o terraço do seu apartamento