Maior facilidade de aprovação de projetos, menor concorrência e público ávido por descanso e lazer fora dos grandes centros tem impulsionado lançamentos de condomínios fora da região metropolitana de Belo Horizonte
Segundo Ricardo Cadar de Almeida, diretor da CRB Engenharia, o empreendimento de luxo levou oito anos para ser aprovado, já que o projeto precisou ser submetido ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Com heliponto, vista para a Serra São José, rede elétrica subterrânea, rede de dados e voz preparada para a instalação, o condomínio exclusivo tem lotes de 1,2 mil e 2 mil metros quadrados, que variam de R$ 550 mil a R$ 950 mil. “O diferencial é estar dentro de Tiradentes, que se destaca pela oferta gastronômica. O público-alvo são pessoas de BH, Rio e São Paulo, que sonham com uma casa em Tiradentes, mas as opções são poucas e muito caras”, explica. A CRB também vai lançar um condomínio em Santa Bárbara, às beiras da Represa do Peti.
E não só cidades turísticas estão recebendo esses empreendimentos. A Gran Viver Urbanismo, por exemplo, fez lançamentos em Teófilo Otoni (Residencial Gran Park), Divinópolis (Ville Royalle Divinópolis), Nova Serrana(Gran Park Nova Serrana) e Montes Claros (Gran Royalle Pirâmide), todos com boa aceitação. O público, entretanto, é diferente, interessado nos condomínios como primeira moradia. Segundo Graciela Barcelos, diretora de produto da Gran Viver, são pessoas em busca de residências mais seguras, horizontais, com privacidade, menos trânsito e maior tranquilidade.
Tal tendência é alavancada por fatores diversos