Mais de 80% das obras têm estrutura de bicicletário. Entre os dispositivos economizadores, 22% já utilizam torneiras com sensores e 88% usam bacias dual flush (apenas 5% utilizam bacias a vácuo). Outra característica considerada na pesquisa foi o uso de fontes alternativas de água. O uso de fonte não potável é realidade em 70% dos projetos, sendo que 64% fazem captação de água pluvial, 23% utilizam água cinza, 14% água de condensação, 6% água negra e 6% água de lençol. Essa água é utilizada, sobretudo, para a irrigação do paisagismo (58%).
Em relação ao sistema de ar-condicionado, 64% ainda usam o sistema VRF e alguns sistemas centrais de água gelada. No quesito tratamento do ar externo, 48% utilizam alguma tecnologia e quanto à iluminação, o mecanismo de controle mais usado é o sensor de presença, em 78% dos casos. Além disso, 28% das obras avaliadas usam alguma fonte alternativa de energia, 75% utilizam algum recurso para medir e gerenciar o consumo e 49% têm algum mecanismo para o uso eficiente do elevador. Madeira certificada também está em alta: 87% a usam.
Não é caro ser sustentável
Segundo Adriana Bordalo, diretora da RKM Engenharia, o Kadosh, residencial certificado, trata-se do primeiro selo a considerar a saúde e o bem-estar do usuário, numa relação causal com os projetos voltados para a construção civil. “O sistema baseia-se em rigorosos parâmetros de mensuração envolvendo iluminação, acústica, elétrica, qualidade do ar e da água, materiais utilizados, desenho arquitetônico, paisagismo, sustentabilidade, manutenção, entre outros.
“Ao iniciar os projetos, pensamos em como nos diferenciar no mercado de alto luxo e ao mesmo tempo contribuir com as pessoas, já que a sustentabilidade se tornou uma preocupação de todos.