Belo Horizonte cresceu consideravelmente nos últimos anos. E as últimas décadas deixaram clara a tendência de expansão da capital: centralidades fora do circuito Centro-Sul estão cada vez mais valorizadas, ganham vida própria e infraestrutura comparável aos bairros mais tradicionais da cidade. De olho nas oportunidades e demandas do mercado, as incorporadoras imobiliárias têm papel central na transformação urbana de BH.
Vice-presidente do Sindicato da indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Evandro Veiga Negrão de Lima Júnior explica que os investimentos migrarem da Região Centro-Sul para a periferia é natural. “Não tem como ser diferente, pois a cidade tem uma determinada capacidade. À medida que vai se esgotando a parte central, você tem que migrar para outros polos. Como os terrenos na região central de Belo Horizonte estão cada vez mais escassos e caros, as incorporadoras buscam alternativas que venham atender à demanda do mercado”, completa.
Foi diante desse cenário que a Concreto Empreendimentos resolveu apostar no Vila da Serra, bairro do município de Nova Lima, próximo ao Belvedere, na Zona Sul de BH. Pioneira nos investimentos na região – a marca da empresa é das primeiras visões de quem chega à vizinhança pela rodovia MG-030 –, a construtora ajudou na consolidação da área como uma das mais cobiçadas pela classe A belo-horizontina.
“Os terrenos ofertados no Vila Serra tinham áreas maiores que proporcionavam uma elaboração de projetos contemplando tudo que o cliente precisava para uma melhor qualidade de vida. É um bairro muito calmo, arborizado, com clima de montanha, que remete ao aconchego do campo, sem deixar de lado a modernidade da cidade
As duas apostas da Concreto no Vila da Serra são os edifícios residenciais de alto luxo Blue Tower Tennis Residencial, pronto para morar, e o lançamento Green Tower Tennis Residence. Os dois empreendimentos contam com lazer completo, my office, apartamentos de mais de 200 metros quadrados e, no mínimo, quatro vagas na garagem. “Diferentemente de quando fizemos os primeiros investimentos, hoje o Vila da Serra é muito mais atrativo. O crescimento trouxe tudo o que ele precisava para sua independência, com muitos pontos comerciais, boas escolas, restaurantes, bancos, hospitais, além de várias linhas de ônibus”, lembra Safar Filho.
Evandro Veiga Negrão de Lima Júnior esclarece que a melhoria de acesso e o maior adensamento populacional acabam estimulando o surgimento de comércio e ofertas de serviços aos bairros em processo de expansão. O vice-presidente do Sinduscon-MG aponta que, atualmente, as construtoras estão voltando sua atenção ao Vetor Norte, que, após melhoria nas vias de tráfego e outros projetos do poder público, vem ganhando cada vez mais destaque no mercado imobiliário. Além de bairros da Região Norte, Nordeste, Venda Nova e Pampulha, o Vetor Norte abriga municípios da Região Metropolitana de BH, como Confins, Capim Branco, Esmeraldas, Jaboticatubas, Lagoa Santa, Ribeirão das Neves, Santa Luzia e Vespasiano. “Nos últimos cinco anos, o Vetor Norte talvez tenha sido a região que mais atraiu investimentos. E continua crescendo. Tudo ali melhorou: infraestrutura, o acesso, a urbanização. Aí, em seguida, veio uma maior oferta de empreendimentos imobiliários”, aponta.
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A aposta da MRV é no ‘primeiro imóvel’. Por isso, boa parte dos investimentos da construtora são de tipologia de dois quartos. Um exemplo é o condomínio fechado Treviso, no Castelo. O empreendimento que conta com 624 unidades de um ou dois quartos, tem área de lazer completa, com salão de festas, playground, espaço fitness e gourmet, piscinas e quadra. Outra aposta da MRV é um complexo de cinco grandes empreendimento no Bairro Cabral, em Contagem, chamado Vale das Estrelas. “Fizemos o pré-lançamento da primeira parte do complexo, O Residencial Tauros. Em menos de uma semana, já está com 25% das unidades reservadas. É um condomínio com lazer completo, em um bairro com infraestrutura boa, próximo ao shopping”, afirma o executivo.