Os prédios mais antigos usavam muito o pilotis para fazer um salão de festa e jardim, o que evoluiu para quadra e piscina. A ideia era oferecer espaços onde os condôminos tivessem lazer dentro do próprio condomínio. Hoje, com as restrições nas edificações, os espaços de lazer aumentaram, tendo alguns condomínios se transformado em verdadeiro resorts, com áreas de convivência com um leque muito maior de opções, entre elas sala de cinema, espaço gourmet, academia e adega.
Segundo Miguel Safar Filho, diretor-executivo da Concreto, especializada em residenciais de alto luxo, as áreas de lazer desse tipo de empreendimento devem suprir as necessidades de lazer de toda a família. “Isso faz com que os prédios se transformem em verdadeiros clubes”, defende. Além do espaço para crianças e adolescentes, a academia tem, hoje, um tratamento especial. Assim como as quadras de tênis. “Nossos prédios com esse item têm grande procura
COMPATÍVEL No segmento luxo, a área de lazer é sempre vantajosa e favorável, já que permite reunir tudo em um só lugar: comodidade, bem-estar e tranquilidade. Mas, e no popular? Para Felipe Bernardes, diretor comercial da Precon, com atuação no segmento econômico com o Minha casa, minha vida, um item de lazer nunca atrapalha a negociação. “Existem mitos de que piscina, sauna e outros itens encarecem o condomínio. Porém, só trabalhamos com eles em empreendimentos com maior número de apartamentos ou em produto com perfil de público compatível.”
A experiência é determinante para acertar na oferta dos itens. Para isso, a Precon realiza pesquisas constantes com sua base de clientes para medir a satisfação com os itens de lazer de seu empreendimento e com que frequência os espaços são usados. “Além disso, buscamos informação dos itens de lazer mais aceitos na região. O preço de venda e o perfil do cliente são determinantes