“Atualmente, muitas ações de criminosos se iniciam por alguma falha de segurança na portaria do estacionamento. Alguns condomínios nem mesmo têm um porteiro de plantão, o que facilita ainda mais a entrada de bandidos. Qualquer coisa como uma placa de veículo ou o controle da garagem, que forem clonados, podem gerar problemas”, alerta Amilton Saraiva, especialista em condomínios da GS Terceirização.
“Essa fragilidade dos portões da garagem podem ser evitadas com medidas simples, a começar pelo próprio controle remoto do portão que deve ser anticlonagem e com sistema de acionamento de pânico, que possa notificar o porteiro caso ocorra algum incidente. O sistema de controle é importante porque quando o portão for acionado ajuda a identificar se é realmente o morador ou não, mas, mesmo assim, é fundamental conferir os dados do veículo e realizar uma identificação visual minuciosa para verificar se é mesmo o condômino em questão. O que pode facilitar muito também são as regras internas de identificação das pessoas realizada, na maioria das vezes, pelos próprios condôminos”, alerta o especialista.
Ele ressalta que é de extrema importância que os porteiros, ao abrir os portões de entrada, não identifiquem somente pelas placas ou reconhecimento dos carros. É necessário também verificar, de fato, quem está dentro do veículo. “Além disso, são as próprias atitudes preventivas dos condôminos que podem auxiliar, e muito, o trabalho do porteiro para liberar o portão de entrada”, salienta Amilton.
“É por isso que de nada adianta ter pressa para liberar a entrada de automóveis no condomínio se isso pode proporcionar brechas de vulnerabilidade e resultar na invasão de ‘espertalhões’ no domicílio”, alerta o especialista.