O estudo mostra que as regionais Centro-Sul, Pampulha e Oeste representaram 63,5% de todas as transações imobiliárias no primeiro trimestre de 2016. Entre os bairros com mais negócios, o destaque ficou com o Buritis, na Região Oeste da cidade, que teve 1.198 transações no período. Em seguida aparece o Bairro Castelo, na Região da Pampulha, com 939 negócios. Em relação a valores médios dos apartamentos comercializados, os bairros com os maiores preços são Belvedere (R$ 1,6 milhão), Santa Lúcia (R$ 1,3 milhão) e a Região da Savassi (R$ 1,27 milhão).
Os dados iniciais analisados pelo Instituto Data Secovi são referentes ao primeiro trimestre deste ano. Nesse período, o valor médio dos apartamentos comercializados em BH foi de R$ 465,7 mil, enquanto, no primeiro trimestre de 2015, o preço médio era de R$ 435,2 mil, o que significa aumento de 7,02%. Essa apuração foi feita com base nas emissões do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis por Ato Oneroso “Inter Vivos” (ITBI).
Ele ressalta que, em relação aos projetos arquitetônicos aprovados pela Prefeitura de Belo Horizonte, o estudo do Instituto Data Secovi mostra que houve queda de 20,4% no número de unidades aprovadas no primeiro trimestre de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, ou seja, de 2.802 para 2.231. “O mercado está se adaptando à realidade atual, reduzindo a quantidade de unidades aprovadas e, por consequência, de lançamentos”, afirma o diretor da CMI/Secovi-MG
Nessa mesma direção, houve redução de 28,18% na quantidade de baixas de construção (Habite-se), que representa obras concluídas. No primeiro trimestre de 2015, houve 5.287 emissões de “Habite-se” e, no mesmo período deste ano, foram 3.797. “Isso é mais um indicador de que o mercado está se adaptando à nova realidade econômica e financeira do país, ou seja, menos imóveis estão sendo disponibilizados”, garante Leonardo. No entanto, a pesquisa mostra que o número de unidades concluídas cresceu 50% na regional Nordeste.