Conforto nas alturas

Morar em cobertura é como em uma casa, mas com segurança e privacidade de apartamento

União de fatores faz com que a procura por esse tipo de bem seja constante

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postado em 25/09/2017 14:46 Jessica Almeida /Estado de Minas
Preço do imóvel varia de acordo com o porte da edificação e da localização, mas esse é um segmento do mercado que continua aquecido -  Eduardo de Almeida/RA Studio Preço do imóvel varia de acordo com o porte da edificação e da localização, mas esse é um segmento do mercado que continua aquecido

Escolher um apartamento exige atenção para aspectos como preço, tamanho, conservação e localização, já que são pontos que influenciam diretamente no valor do imóvel. Outra particularidade: o andar. Morar em andares mais altos ou baixos dirá muito sobre quanto o morador terá de desembolsar.

Mesmo agrupando imóveis semelhantes, um mesmo prédio satisfaz perfis variados de compradores, sejam recém-casados, viúvos, solteiros, famílias com dois filhos e, entre eles, há quem valorize o horizonte e o sol entrando pela janela sem a sombra de outras construções. É aí que entram as coberturas, já que muitos não estão dispostos a perder comodidades específicas de empreendimentos verticais, como área aberta e de lazer.

O mercado de coberturas sempre esteve bem. É o que explica Breno Donato, vice-presidente de corretoras da Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais (CMI/Secovi-MG). “De julho para cá, com todos aqueles casos envolvendo a JBS e agentes políticos, o mercado entendeu que o quadro político está separado do econômico. Por outro lado, na maioria das vezes, as coberturas são as partes mais caras de um prédio e mercados que atendem famílias de poder aquisitivo mais alto não sofreram com a crise. A maior parte dos lançamentos em Belo Horizonte está com suas coberturas muito bem vendidas”, comenta o especialista.

Além da motivação por conforto, fatores como segurança também contam para que a cobertura chegue a um valor justo. Ao viajar, por exemplo, “uma família que vive em uma cobertura precisa apenas trancar a porta”, de acordo com Donato, ao explicar que não é preciso se preocupar com a manutenção do jardim ou mesmo uma invasão de criminosos e, por isso, é preciso pagar mais pelo formato do imóvel.

MODELOS

Cobertura não é tudo igual. Linear, duplex, triplex e top house são algumas das variações. A primeira une área coberta e livre em um só andar. O duplex, mais comum no mercado, tem o primeiro andar composto por área social com quartos, salas e cozinhas, e área aberta e de lazer no segundo. Já o triplex tem três andares, que podem ser projetados livremente. Alguns até com dois níveis e espaço livre. O formato top house é o apartamento duplex ao contrário e, segundo Breno Donato, tem atingido sucesso grande em Belo Horizonte. A área social, como sala e cozinha, ocupam o primeiro nível, e os quartos, que compõem a área íntima, ficam no andar de cima. “É como uma casa no topo de um prédio”, comenta o vice-presidente de corretoras da CMI/Secovi.

 Eduardo de Almeida/RA Studio

A variação de preço no mercado de coberturas está relacionada com o porte do prédio e a região. Quanto mais nobre o bairro e maior o porte do prédio, a cobertura tende a valer duas vezes o valor do apartamento-tipo (o apartamento comum). Se a região do empreendimento for mais simples, assim como sua dimensão, o valor da cobertura gira em torno de 1,5 vez o preço de um apartamento convencional. “É uma matemática que não erra. O Vila da Serra, por exemplo, que tem sido um bairro procurado, oferece coberturas com o dobro do valor de um apartamento-tipo”, esclarece Donato.

TAXAS ESPECÍFICAS

 Eduardo de Almeida/RA Studio

A lei de condomínio traz claro que as taxas devem ser cobradas de acordo com a fração ideal, ou seja, o tamanho da unidade. Cada condomínio pode ter particularidades que fazem com que o rateio das taxas seja diferenciado”, observa Leonardo Motta, vice-presidente da administradora de condomínios da CMI/Secovi-MG. “Piscina na cobertura em um condomínio com leitura individual de água já torna pago o que gastar a mais de água. Quando esse serviço é rateado pelos moradores do condomínio, é honesto que quem resida na cobertura pague mais”, relembra. O importante é que existam legislações próprias e que sejam estabelecidos critérios mais justos.

VANTAGENS DE MORAR EM UMA COBERTURA

» Com plantas diferenciadas, especialmente pensadas para o alto padrão, as coberturas garantem conforto máximo a cada um de seus moradores. Amplas, ocupando um andar inteiro, e duplex, elas têm condição de servir como cenário aos mais diferentes estilos de vida.

» Quem mora em uma cobertura tem outra dimensão do panorama da cidade e pode desfrutar de visuais incríveis. Quem gosta de natureza pode valorizar os ambientes externos da cobertura com um jardim. Paisagismo é permitido e é possível melhorar ainda mais a ambientação do lar cultivando flores e plantas.

» A vida em uma cobertura se dá de forma privativa, especialmente no caso das coberturas com mais de um pavimento, como os apartamentos duplex ou triplex. As preocupações com barulho e ruídos, que incomodam e diminuem a qualidade de vida nos apartamentos, não existem. Sem apartamentos no andar de cima, o silêncio é muito mais garantido: nada de arruaça, barulho de sapatos, objetos caindo ou móveis sendo arrastados.

» Na hora da aquisição, pode ser que a cobertura tenha um valor mais elevado. Porém, sua valorização na hora da venda é excelente, deixando um importante benefício futuro. A cobertura é um imóvel que tem valorização estável no mercado.

Fonte: W Prime

* Estagiária sob a supervisão da editora Teresa Caram
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