Localização e segurança são determinantes na aquisição de qualquer imóvel. Quando se é morador e convive-se com problemas de assaltos na região onde mora, pensar na proteção do seu imóvel e de sua família é primordial. Em Belo Horizonte, por exemplo, o crescimento no número de arrombamentos a residências e condomínios foi de 66% em 2016, comparado ao primeiro trimestre de 2015, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds). Com o advento das mais diversas tecnologias, há uma variedade de equipamentos com qualidade e preços diferentes para maior conforto e bem-estar dos condôminos. Medidas de segurança devem sempre ser pauta nas reuniões condominiais, na tentativa de coibir assaltantes ou invasores.
“A indústria da segurança tem crescido consideravelmente. A tecnologia tem uma influência muito grande nesse crescimento, pois ela proporciona mecanismos práticos e eficientes para manter uma determinada área protegida. Seja com o monitoramento em tempo integral e acessível a qualquer momento ou qualquer outro lugar ou por meio de restrições de acesso”, esclarece Marcelo Voltolin, gerente regional de operações do Grupo GR.
As centrais de alarmes não são novidades, mas mesmo assim não deixam de ser eficientes. “Outro sistema muito usado nos condomínios são as câmeras de monitoramento, que também não são inovadoras, porém, assim como as centrais de alarmes, continuam tendo sua relativa efetividade. Câmeras ‘fakes’ não são recomendadas”, expõe Marcelo.
Tiago Matos, consultor de vendas da Templuz, do Grupo Loja Elétrica, ressalta que a viabilidade de equipamentos de segurança evoluiu muito com o advento da tecnologia e a internet
MECANISMOS
Um ganho na segurança condominial com a tecnologia é no caso da internet interligada entre os aparelhos eletrônicos. Essa modernização auxilia na gestão e nos processos de segurança do condomínio, uma vez que torna os processos de monitoramento cada vez mais acessíveis. “É um benefício desses sistemas. Dá pra monitorar as câmeras do prédio de qualquer lugar com essa comunicação via internet usando um celular”, exemplifica o consultor de vendas.
Um outro mecanismo de proteção que vem aumentando com essa entrada da tecnologia nos prédios são os sistemas biométricos
Os novos prédios já estão sendo projetados para receber esses equipamentos eletrônicos. Porém, caso o condomínio tenha um modelo antigo, em questões de infraestrutura e suporte para esses dispositivos o condomínio terá que passar por algumas reformas estruturais. “Se o prédio é antigo, basicamente não é um empecilho. O que se faz necessário é melhorar a infraestrutura externa do condomínio para receber os novos equipamentos, depois de uma inspeção de risco corretamente feita para a colocação da aparelhagem”, finaliza Tiago Matos.
SEM PORTEIRO
Para conter despesas, alguns condomínios optam pela substituição do porteiro por equipamentos eletrônicos. “Alguns condomínios tomam essa iniciativa devido às despesas, que hoje preconizam 60% da arrecadação, impactando diretamente no bolso dos condôminos. Esse tipo de direcionamento é bem tentador. Entretanto, é de suma importância a realização de um estudo minucioso. Mesmo com todo o avanço da tecnologia, nem todos os condomínios estão aptos a realizar essa migração. A figura do porteiro pode ser importante na vida do condomínio, já que sistemas eletrônicos também estão sujeitos a falhas”, finaliza o gerente regional de operações do Grupo GR.
* Estagiário sob a supervisão da subeditora Regina Werneck