As construções participantes do programa serão analisadas em três aspectos: envoltório (fachada e entorno), sistema de iluminação e condicionamento de arA partir dessa avaliação, os edifícios receberão etiquetas que vão de A (melhor nível de eficiência,) até E (pior qualificação)Na fase inicial do projeto, a participação é voluntária, mas, gradualmente, ela passará a ser obrigatóriaHá ainda previsão de incluir os prédios residenciais na classificação.
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A intenção é facilitar o entendimento da eficiência energética das construções "para que o consumidor possa escolher o melhor prédio de acordo com seus interesses de ter uma conta de energia menor e de poder contribuir para resolver o problema da sustentabilidade do mundo", ressaltou o presidente do Inmetro, João Jornada.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo, Sergio Watanabe, embora possa levar a aumento no preço dos imóveis, a etiqueta terá um apelo para o consumidorEle explicou que, "apesar de o valor subir no primeiro momento, os edifícios economicamente sustentáveis devolverão esse aumento de preço durante a manutenção da edificação em seu período de vida útil".
A incorporação de edifícios antigos também está entre os objetivos do programaSegundo João Jornada, "uma boa reforma" pode proporcionar economia de até 30% na conta de luz de um condomínio.
O presidente da Eletrobrás, José Antonio Muniz, destacou que a adequação das construções brasileiras à necessidade de sustentabilidade ambiental "gera um impacto enorme no papel do Brasil como player na questão da emissão de gases causadores do efeito estufa".