Segundo o vice-presidente da área imobiliária do Sindicado da Indústria da Construção Civil de Minas Gerais (Sinduscon-MG), José Francisco Couto de Araújo Cançado, a recuperação já se mostrou no terceiro trimestre deste ano"Quando a economia vai bem, a construção civil cresce e retroalimenta a economia", afirma
Leia a continuação desta matéria:
Obras ajudam país a crescer
Antes da crise econômica mundial eram realizadas cerca de 2,8 mil transações imobiliárias por mês na capital mineiraEm fevereiro deste ano, a insegurança do mercado provocou uma queda para 1,7 mil transaçõesEm julho, a PBH registrou 2.850 transações, variação de 67% em comparação com fevereiro
A demanda maior se dá por apartamentos de três quartos, seguida pelos de dois e quatro"Temos uma dificuldade grande de aprovar projetos em BHCom a regulamentação da nova Lei de Uso e Ocupação do Solo, reduzindo o coeficiente de aproveitamento de um terreno entre 30% e 40%, certamente as construtoras terão mais dificuldade na adequação dos projetos
Na opinião de Hélio Dourado, CEO da Construtora Premo e presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos de Cimento do Estado de Minas Gerais (Siprocimg), este até foi um ano interessante"Os efeitos na economia demoraram para alcançar a construção civilVários projetos já estavam engatilhados e continuaram em obras", justifica"Um sinalizador importantíssimo na retomada do setor é a constatação de crescimento nas vendas de cimento e aço"Outro termômetro que comprova isso é a arrecadação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) com o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), cobrado no ato da compra ou venda de casas, apartamentos, salas, lojas e galpões, que chegou a R$ 64,3 milhões no primeiro semestre
Leia mais:
Apesar de boom, Brasil cairá em ranking de construção, diz estudo
Construção civil investe em qualificação para obras da Copa 2014