22 de novembro de 2010 - Além do perfil dos moradores, é preciso verificar as condições do terreno com relação aos objetivos e propósitos do trabalho. É preciso analisar qual a orientação cardial do local, os fluxos de energia, a posição aparente do Sol. Também, quais os efeitos que você espera alcançar com o projeto, sinaliza o geobiólogo Ká Ribas.
A paisagista Rosália Magna ressalta que a primeira coisa a ser feita é a análise do local onde vai ser criado o jardim sensorial e vibracional. Ela interfere diretamente no projeto, porque é por meio dela que sabemos o que é preciso fazer. Qual a energia do local, onde ela se encontra e o que pode ser aproveitado.
Para ressaltar a importância desse trabalho, ela conta que existem redes eletromagnéticas que podem ser aproveitadas para a boa convivência humana. Já outras são maléficas e podem afetar a saúde, causar doenças. Essas precisam ser neutralizadas, observa Rosália Magna.
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Com relação à escolha das plantas, Ká Ribas fala que há uma infinidade de tipos e cada espécie atende uma necessidade específica. Mas nós trabalhamos da seguinte forma: penso no que deve ser colocado para atender as necessidades energéticas do local e faço sugestões à paisagista.
As sugestões vão desde a cor da planta até o perfume que ela deve exalar. Entretanto, o geobiólogo diz que é a paisagista quem decide quais plantas colocar. Ela analisa também as especificidades do local, como quantidade de água e de luz, e assim escolhe a melhor espécie, completa.
Rosália Magna, que realiza trabalhos em conjunto com Ká Ribas, fala que quase todos os tipos de plantas podem ser usados no projeto. O critério para escolha é o que será preciso neutralizar
Com relação ao custo desses projetos, o morador pode ter um minijardim ou terrário, aqueles desenvolvidos em pequenos recipientes, a partir de R$ 200. Um projeto completo para varanda ou cobertura gira em torno de R$ 800 o metro quadrado, segundo o ambientalista e paisagista Caio Zoza.
CONDOMÍNIO. Para ilustrar como o paisagismo sensorial e vibracional é empregado em condomínios, Rosália Magna conta sobre o trabalho realizado no Edifício Zaidal, da RKM Engenharia. No projeto, foram privilegiadas flores aromáticas, com tons de branco e lilás. Usamos azaleias, lavandas, torênias e jasmins para perfumar a área externa. Segundo os princípios da cromoterapia, essas cores acalmam e ajudam a purificar o ambiente, afirma.
Na cozinha gourmet, a opção foi o emprego de outras espécies aromáticas, como o manjericão, a salsinha e o coentro. Com isso, buscou-se também agradar ao paladar de quem utiliza o espaço. Próximo ao playground, a atração são as árvores frutíferas de pequeno porte, como goiabeiras, pitangueiras e amoreiras. Com relação ao uso das pedras, em três pontos estratégicos do empreendimento foram colocadas ametista, quartzo branco e quartzo rosa, composição que, de acordo com a cristalterapia, cria um forte padrão de saúde e de bem-estar.
Durante a elaboração do projeto paisagístico, também foi utilizada a radiestesia, que permite o contato e a manipulação de campos energéticos
Confira dicas para iniciar esse tipo de paisagismo
- Vivencie o espaço. Passe alguns minutos contemplando o que se desejaria para aquele lugar
- É preciso captar o que é almejado ao utilizar o local
- Busque sentimentos e emoções da infância. Exemplo: plantas, flores, frutas e aromas que marcaram os primeiros anos de vida
- Escolha plantas adequadas ao clima e à luminosidade do local
- Conheça o solo, preparando-o adequadamente. As plantas necessitam de uma boa alimentação para ficarem fortes e sadias