Para quem quer gastar pouco, combinação portão/interfone é prioridade
Automatização: essa é a tendência em segurança residencial. Com a consolidação da Internet das Coisas (IoT), tudo está cada vez mais conectado e, segundo Frederico Menegatti, CEO da Getrak, há plataformas recebendo informação e interagindo com os diversos itens que cercam o indivíduo, como sua casa e seu veículo. É possível, por exemplo, usar dispositivos que desligam o alarme de casa à medida que o carro sai da garagem, e vice-versa. Sem contar a possibilidade de simular que há alguém em casa, já que o sistema pode ligar luzes, TVs e rádios em horários programados.
A segurança residencial, hoje, tem vários níveis de sofisticação e tecnologias disponíveis. Nas mais complexas, é possível interpretar, por câmeras e dispositivos espalhados pela casa, se há alguém, mas, principalmente, quem está dentro da casa. Isso é possível por meio do reconhecimento facial de imagem. “O proprietário não está no ambiente, mas recebe notificação em seu celular comunicando que uma pessoa específica, como seu filho, chegou em casa. Ou uma pessoa não reconhecida pelo sistema e, portanto, não autorizada..” É possível ter uma central como essa a partir de R$ 2 mil. “O céu é o limite”, afirma Frederico.
Dispositivos mais baratos, em torno de R$ 200 e R$ 300, também permitem saber se há alguém em casa, até mesmo em que cômodo, no momento em que não deveria ter ninguém. Nesses casos só não é possível fazer a identificação facial. Em ambos os casos, essa informação pode ser repassada tanto para uma central de segurança quanto para o proprietário, por meio de aplicativo de celular ou tablet. “O principal ganho é que são sistemas on-line. Por meio de dispositivos conectados é possível verificar a situação em casa.” Alarmes automatizados também reduzem alertas falsos. Bichos, por exemplo, representam 20% desses sinais.
Notificação por celular informa movimentação em casa
ACESSÍVEL Para quem quer gastar pouco, a combinação portão eletrônico/interfone deve ser uma prioridade, seguida dos sistemas de câmeras e dos alarmes, na opinião de João Paulo Alves de Deus, diretor da Assistência Técnica em Segurança (Aseg). A disseminação das câmeras tornou esses sistemas possíveis, inclusive a tecnologia mais nova, a câmera IP, que tem melhor resolução e identifica a feição das pessoas. “Com elas dá pra ver a placa do carro e até algo escrito em um papel. Além disso, a instalação é mais leve, por exigir menos cabos que as tradicionais câmeras de infravermelho”, explica João.
Segundo o especialista, é possível encontrar câmeras de Ipm, de primeira linha, na faixa de R$ 400 a R$ 500. As de infravermelho, de boa qualidade, custam entre R$ 300 e R$ 400, mas a de IP varre uma área maior e com mais eficiência, então menos câmeras são exigidas. Uma solução como essa exige, ainda, um investimento em cabeamento, conectores, fonte e servidor, além de uma taxa anual para deixar os dados na nuvem. Mas a partir de R$ 1,5 mil dá pra ter o recurso em uma casa. As câmeras só têm a gravação acionada por meio de movimento, mas o usuário pode conferir as imagens a qualquer hora e lugar, pelo aplicativo do celular.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação