Luz, câmera, ação!

"Cinema em casa" ganha nova definição nos projetos de interiores

Assistir a um bom filme no conforto do sofá, com a qualidade de som e de imagem igual à da sétima arte, é desejo de muitos. Saiba como realizar esse sonho na sua sala

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postado em 06/03/2017 15:42 / atualizado em 06/03/2017 15:55 Juliana Contaifer /Correio Braziliense

É possível fazer da sala de estar um cinema, mas é preciso atenção ao som e à escolha dos produtos. Na foto, projeto do arquiteto Evaldo Rios - Evaldo Rios/Divulgação É possível fazer da sala de estar um cinema, mas é preciso atenção ao som e à escolha dos produtos. Na foto, projeto do arquiteto Evaldo Rios

Ter um cinema em casa é o sonho de muita gente. Assistir a um bom filme, com imagem perfeita, som ideal e uma grande tela, sem precisar sair de casa, é possível – basta escolher bem os produtos e, talvez, fazer uma pequena obra. Para quem mora em apartamento, é importante tornar o cômodo à prova de som e, para isso, as paredes devem ser mais grossas do que o normal.

Arthur Otávio Córdova, proprietário da Arte e Cinema, empresa especializada em automação residencial, explica que é preciso uma parede com, pelo menos, três camadas e isolamento acústico. “As paredes angulares também são interessantes, porque cada face (feitas de espuma e tecido) absorve os sons e as de madeira refletem as ondas sonoras. Outras devem ter um acabamento frisado para isolar as baixas frequências”, esclarece. Quanto ao som, a empresa responsável pelas caixas costuma dar o apoio necessário para uma instalação eficiente e pela acústica perfeita – algumas peças podem até ficar escondidas atrás do telão, por exemplo.

ESCOLHA DO SOFÁ

Na decoração, a questão mais importante é a escolha do sofá. “Um ponto ao qual se deve prestar atenção é na questão do ajuste da cabeça. O pescoço deve ficar mais inclinado e bem apoiado. Os sofás mais profundos, que permitem que a pessoa estique as pernas e fique mais confortável, são interessantes”, explica a arquiteta Thatianna Nunes. Atentar-se à paleta de cores também é essencial. Os tons mais escuros, como preto, marrom e grafite, são os mais usados para garantir que a sala fique com a luz correta para visualizar bem a projeção.

Outras boas dicas são usar painéis no teto para absorver ainda mais o som e brincar com a iluminação para criar uma atmosfera ideal. A imagem deve ser, obviamente, o ponto principal da sala, e é importante dar atenção aos detalhes. Algumas das empresas de automação trabalham com projetores e telas especiais que suportam resoluções altas, comuns nas salas de cinema comerciais. Um bom software de filmes é essencial. “O Kaleidescape, por exemplo, é um dos sistemas mais comuns. É um programa mais sofisticado do que o Netflix e tem capacidade para projetar filmes com o máximo de qualidade possível”, explica Arthur.


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ACÚSTICA PERFEITA


Edgard Cesar/Divulgação

O “Private Cinema” foi desenvolvido para atender à expansão da residência, que conta com piscina, sauna, área gourmet e uma academia. Todo o cuidado com a acústica do local foi levado em conta pela arquiteta Thatianna Nunes, assim como as cores utilizadas. Como a ideia inicial era ter um cinema de verdade em casa, foi escolhido um projetor e uma tela especial com duplo formato, exatamente como nas melhores salas comerciais do mundo. O áudio foi outra estrela do projeto e conta com caixas de som especiais para aumentar o envolvimento do espectador com as cenas.

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SOM AMBIENTE E CONTROLE DE LUZ


Edgard Cesar/Divulgação

A cobertura foi o local escolhido para assistir aos filmes e reunir a família nesse projeto da arquiteta Valéria Gontijo. Com a demanda de alta qualidade e poucos equipamentos à mostra, tudo ficou centralizado em um local dedicado a esconder as peças atrás do painel de madeira. O que ficou aparente, como as caixas-torre, tem design diferenciado e discreto, atendendo ao exigente gosto musical do proprietário. Além do home theater, o apartamento duplex tem som ambiente, controle de luz e de temperatura.

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ESPAÇO RECRIADO


Edgard Cesar/Divulgação

O objetivo desse projeto era ter um cinema que oferecesse a mesma experiência, só que dentro de casa. A arquiteta Thatianna Nunes optou por cadeiras importadas reclináveis, independentes e elétricas para recriar o ambiente. A instalação das caixas contou com consultoria das empresas fabricantes para garantir o som ideal. Para não incomodar os vizinhos, o projeto conta com vidros laminados, painéis de absorção de áudio e uma porta com 25 centímetros de largura para reter o som.

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