Pesquisar e saber aproveitar as boas oportunidades que o mercado imobiliário está oferecendo neste momento pode resultar, além de bons negócios, em mais qualidade de vida para a família. Por isso, essa é a hora de comprar um imóvel, pois a negociação com as incorporadoras está mais fácil e a disponibilidade de estoque ainda possibilita uma boa variedade de apartamentos de diferentes configurações, localizações, acabamentos e preços.
Grandes investidores afirmam que sempre se podem fazer ótimos investimentos em períodos de crise. O próprio bilionário Warren Buffet disse: “Seja medroso quando os outros são gananciosos, e seja ganancioso quando os outros estão com medo”. Ou seja, a orientação dele é: fuja do efeito manada.
Na bolsa de valores, um dos principais erros é o mais comum: investidores compram uma ação na alta e vendem na baixa. Ou seja, quando todo mundo está querendo aquele papel e o preço está alto, ele também compra. Mas quando o preço cai, ele se apavora e também vende as ações, realizando o prejuízo.
Esse movimento faz com que investidores amarguem perdas e o nome de “efeito manada”, define o comportamento em que os indivíduos deixam de tomar decisões pautadas em seus valores e na razão para imitar as ações de outros indivíduos, pois se sentem mais confortáveis assim. E é justamente esse o risco que muitas pessoas estão correndo ao adiar a compra do imóvel, querem ser o 1% mais rico e de mais sucesso, mas agem como os outros 99%.
No mercado imobiliário, vimos esse fenômeno durante o boom imobiliário, vivido entre 2007 e 2013, quando houve uma verdadeira corrida para garantir um apartamento. Agora, o mercado está se realinhado e muitas pessoas não conseguem perceber as atuais facilidades de se adquirirem imóveis. Hoje, o comprador que tem capacidade financeira está em vantagem e com mais poder para negociar as condições de venda.
Contudo, o período de oportunidade no mercado imobiliário tem prazo curto. Segundo pesquisa recém-divulgada pelo Sinduscon-MG, realizada pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa, em abril, o estoque em BH e Nova Lima chegou ao nível mais baixo do ano. A consequência disso no médio prazo é que a queda na oferta e a entrada de novos lançamentos deve pressionar os preços para cima.
Como pode os preços dos imóveis caírem, se equipamentos, mão de obra e matérias não param de subir? O Brasil está com inflação de dois dígitos há um bom tempo. É inviável para as incorporadoras lançar novos produtos a preços menores do que os atuais. Ou elas lançam mais caro ou não lançam, e esse é um dos grandes motivos da diminuição dos lançamentos.
O estoque já construído precisa ser vendido e aí vêm as grandes oportunidades para o 1% das pessoas, aquelas que se apegam mais na razão do que no conforto de fazer “o que os outros fazem”. Fica claro que os próximos lançamentos serão a preços mais altos que os atuais, fazendo com que os compradores de hoje ganhem com a valorização nos seus imóveis, sejam eles comerciais ou residenciais.
Portanto, em vez de se preocupar com a crise, aproveite-a para ganhar dinheiro, e faça isso rápido, não sabemos quando haverá a reversão desse momento. Um grande passo positivo já foi dado, com a mudança no governo federal, na equipe e nas propostas econômicas de Michel Temer. A hora é agora.
*Evandro Veiga Negrão de Lima Junior, vice-presidente de Comunicação Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG)