Dicas de revestimentos

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postado em 25/01/2009 12:11
éria Alves diz que ambiente sustentável passa pelo uso racional da energia - Gladyston Rodrigues/AOCUBO FILMES éria Alves diz que ambiente sustentável passa pelo uso racional da energia
Segundo os especialistas, a indústria de revestimentos para pisos e paredes é uma das que mais evoluíram nas pesquisas para o desenvolvimento de produtos ecologicamente corretos. Há opções para todos os gostos de papéis de parede feitos com material reciclado recoberto por fibras naturais até tintas à base de terra; de pisos de madeira reflorestada até assoalhos produzidos de resina plástica reaproveitada, que imitam pedras ou madeira.

Sérgio Viana observa que uma grande novidade no mercado é a tinta mineral Solum, feita à base de terra, vendida em galões de 18 litros, ao preço de R$ 180. "Ela não leva qualquer elemento químico em sua composição, tem várias cores sempre em tons terrosos, apresenta qualidade superior às das tintas acrílicas e pode ser aplicada sem massa corrida", assegura. Já Junior Piacesi lembra de uma linha de tintas especiais, lançada pela Coral, que levam em sua composição resíduos de garrafa pet.

Além das tintas, Valéria Alves cita os papéis de parede produzidos com matéria-prima reciclada e recobertos de fibras naturais extraídas por meio de manejo sustentável e pastilhas feitas com casca de coco, que podem ser usadas em paredes, para o revestimento de móveis e portas e para a composição de painéis. "Com relação aos produtos com fibras naturais, é preciso ter cuidado para que sejam aplicados em local adequado. Eles não são recomendados para paredes úmidas ou ambientes sujeitos à água", alerta.

As paredes e portas, ressalta a designer, também podem ser decoradas com refugos de madeira e espelhos que seriam descartados. "É possível reaproveitar sobras de madeiras usadas na confecção de mobiliário e cortes de espelho, para a composição de painéis de paredes ou para revestir uma porta de armário, por exemplo. Com isso diminuímos a produção de resíduos, reduzimos os custos do projeto, e o resultado estético não deixa nada a desejar a um painel feito com maneira reflorestada ou à aplicação de um revestimento novo", afirma.

RECICLÁVEL

Para o piso, Valéria Alves sugere o uso do PVC. "Hoje o piso de PVC já está bastante difundido porque o produto apresenta várias qualidades é 100% reciclável e de fácil aplicação, pode ser molhado, não é inflamável e tem preço competitivo", diz. Outra vantagem do produto, aponta a designer, está na padronagem diversa, inclusive com peças que se assemelham a tábuas corridas de madeiras nobres.

O piso de madeira de reflorestamento certificada, avalia Junior Piacesi, também é uma boa opção. Instalado por encaixe, o produto pode ser usado em ambientes como salas, quartos e até escritórios. Para revestir caminhos de jardins, acessos e calçadas, o arquiteto recomenda o uso do piso drenante, da Castelatto, que evita o acúmulo de água e dispensa argamassa para a fixação, encontrado em lojas especializadas nas cores branca, castanha e grafite.
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