Loft da Decoradora, ambiente apresentado por Denise Vilela na Casa Cor MG, em 2011
Nascido em Nova York na década de 1960, o loft continua conquistando diversas gerações. Com o tempo, esse modelo de moradia só cresceu e ficou mais moderno e sofisticado. O loft quase não tem paredes e integra ambientes de uma forma descolada e criativa, cativando vários adeptos, principalmente entre os solteiros.
Para a designer de interiores Mônica Becker, a originalidade é o grande desafio para os profissionais na hora de decorar um loft. É preciso saber dividir os ambientes de maneira harmoniosa. "A integração é a chave de tudo, porém não podemos esquecer que todos gostam de privacidade. É importante saber isolar alguns ambientes, como a cozinha e banheiro, até para evitar que o cheiro da comida se espalhe pelo outros cômodos ou que o vapor do chuveiro estrague algum acessório da casa", ressalta.
A profissional comenta que a decoração deve ter o estilo do cliente e, como os ambientes são pequenos e integrados, a harmonia é essencial para deixá-los práticos e funcionais. "O mobiliário deve ser pensado estrategicamente para que não ocupe espaços desnecessários. A combinação entre cores e acessórios práticos também deve existir", conta.
Pé-direito alto, grandes janelas e dormitório preferencialmente localizado no mezanino são algumas das características dos lofts, assim como tijolos e tubulações elétricas aparentes. "Ousar é o grande diferencial em um projeto de loft. Tudo pode ser usado, desde que haja harmonia e funcionalidade. Pisos sofisticados, iluminação projetada e objetos decorativos deixam o local rico e aconchegante", complementa Mônica Becker.
Loft do Chef, projeto integrante da Casa Cor MG em 2010, de autoria de Márcia Carvalhaes
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