Construiído há 25 anos, o condomínio Príncipe Charles, no Luxemburgo, tem nos jardins seu maior atrativo
No século 6 a.C., na antigüidade, os jardins suspensos da Babilônia região onde hoje fica o Iraque encantavam cidadãos e forasteiros, ganhando status de uma das sete maravilhas do mundo. Poucos vestígios foram encontrados dessa obra monumental, construída por ordens do rei Nabucudonosor, e até hoje especula-se suas formas e dimensões. No entanto, desde aquela época, construir grandes jardins se tornou tradição de vários povos.
Atualmente, com o aquecimento global e as preocupações com a qualidade do ar que respiramos, as áreas verdes são mais que uma questão estética. Os jardins urbanos têm ganhado cada vez mais espaço nas construções modernas, passando a ser uma arma poderosa das grandes construtoras para atrair clientela. O paisagismo é uma ótima forma de agregar valor a qualquer empreendimento imobiliário, explica Luiz Carlos Orsini, paisagista responsável pelo projeto do edifício Cittá Giardino, da Construtora Alicerce Castor, no Alto Cidade Jardim, região Sul de BeloHorizonte.
São 2,9 mil metros quadrados de área verde projetada sobre a laje do edifício. Além de um jardim extenso e diversificado, o projeto ganhou uma pista de cooper de 800 metros, na qual coloquei 80 bambus mossó, formando um corredor de quase 100 metros de comprimento, conta o paisagista.
Detalhes à parte, o fato é que hoje o paisagismo tem função muito mais diversificada do que a mera composição visual do ambiente. É também uma boa maneira de amenizar os efeitos da poluição e do crescimento desordenado das cidades. Porém, em meio ao concreto, não basta colocar terra e plantas para tornar a visão agradável. Deve-se também observar detalhes do local para evitar problemas futuros.
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