Sujeira dos microorganismos deve ficar longe

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postado em 26/02/2007 14:25
Além de saber escolher o modelo e tamanho da piscina que melhor atenda a sua família, o interessado deve estar atento para os cuidados a serem tomados, para não transformar os momentos de lazer em pesadelo. Como conservar a tão sonhada piscina longe da sujeira e dos microorganismos, que podem oferecer riscos à saúde?

Especialistas garantem que é preciso um cuidado constante, duas vezes por semana pelo menos. As paredes da área de banho devem ser devidamente higienizadas, pois ajudam não só na conservação da piscina, mas também evitam o surgimento de micoses na pele dos banhistas. Mas nada de sabões ou desinfetantes comuns, que podem comprometer o tratamento da água.

O esvaziamento é outro processo condenado pelos especialistas, que afirmam que a prática constante pode causar ressecamento precoce nas piscinas de materiais de fibra ou vinil ou fissuras e rachaduras nas piscinas azulejadas. “O hábito de esvaziar a piscina é aceito só para modelos com até 3 mil litros, adotados para uso infantil, devido à pequena quantidade de água”, explica Haroldo Ribeiro da Silva.

A aplicação de cloro duas a três vezes por semana é outro cuidado indispensável. O produto funciona como um desinfetante e age com mais precisão, se for respeitada a dosagem correta. Outro passo é manter o pH da água entre 7,2 e 7,4. O ajuste é feito com o teste da alcalinidade total, ou seja, a capacidade da água para suportar as variações de pH. A análise pode ser feita pelo próprio usuário ou um profissional responsável pelo tratamento, com kits encontrados em lojas especializadas. A função desses kits, geralmente, é medir o teor do cloro na água da piscina, ao ser misturada com uma solução reagente.

Basicamente, os riscos originários do desajuste do pH estão relacionados à aparência da água. Uma piscina cristalina, por exemplo, certamente está em equilíbrio. Mas se estiver com água turva ou cor esverdeada, é sinal típico de descontrole do pH e provável proliferação de algas.

De acordo com Haroldo, para uma limpeza completa, também é indicado fazer filtragem e aspiração da piscina. “Além da limpeza química com cloro e algicidas, temos que lembrar da limpeza física que deve ser feita com decantador e, em seguida, a aspiração.”

Um ponto de consenso destacado pelos especialistas em piscinas é que o tratamento e a filtragem da água não sejam interrompidos, independentemente das estações do ano. “Tem gente que deixa de tratar a piscina no inverno, porque ela fica esquecida na estação. Mas, quando volta a usá-la no verão, gasta uma nota para recuperar o estado saudável da água”, diz Haroldo. Já a proteção da piscina com lona impermeável, quando estiver fora de uso, é uma atitude preventiva que, além de evitar o acúmulo de folhas e poluentes, reduz os perigos de acidentes com crianças.
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