Retrabalho e aumento de custos foram obstáculos encontrados pela assistente social Rosane Diegues Silva e o marido, o engenheiro mecânico Hércules da Silva, no início das obras de sua casa num condomínio de Nova Lima. No final de 2001, depois de percorrer verdadeira via-sacra à procura de um novo apartamento, o casal chegou à conclusão que o imóvel desejado, que pudesse ser adquirido dentro do seu orçamento, simplesmente não existia e resolveu comprar o terreno para dar curso ao novo projeto da família.
Já em 2004, com o lote pago e levantamento topográfico concluído, o passo seguinte foi a contratação de um profissional para desenvolver o projeto arquitetônico, a partir de indicação da administração do condomínio. Com o projeto arquitetônico pronto, o casal partiu para a contratação do projeto estrutural e, em seguida, a solicitação de orçamento a uma empresa para a remoção de terra necessária à preparação do terreno e o início das obras. “Foi aí que descobrimos que o projeto arquitetônico não se adequava ao nosso orçamento. O que teríamos de pagar só pela movimentação de terra inviabilizaria a obra”, diz Rosane.
A saída foi a contratação do técnico em edificações Gilvan Diegues Fart, que ficou responsável não só pela solução do problema imediato, mas também pelo andamento de toda a obra, prevista para ser finalizada no próximo ano, quando o casal e a filha, Priscila, de 5 anos, pretendem se mudar. “No projeto antigo, teríamos de pagar pela remoção de 280 caminhões de terra. Com a ajuda do Gilvan, o número caiu para 105. Ele negociou com a arquiteta e o engenheiro as modificações nos projetos, que culminaram em novos custos, mas foram absorvidos pela economia proporcionada na otimização de recursos que tivemos desde que ele assumiu a obra”, informa a assistente social.