Ocupar para preservar

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postado em 03/08/2008 06:00
O diretor da Nova Engenharia, Eduardo Lopes Girão, acredita que local manterá privacidade  - Gladyston Rodrigues/ Ao Cubo Filmes O diretor da Nova Engenharia, Eduardo Lopes Girão, acredita que local manterá privacidade
Situado em área de seis milhões de metros quadrados, com predominância de vegetação típica do cerrado e de grande riqueza hídrica, o Santuário Serra da Moeda propõe um novo conceito de morar. O novo empreendimento está sendo criado em uma antiga fazenda do município de Moeda, distante 58 quilômetros de Belo Horizonte, que privilegia a preservação ambiental e a integração com a comunidade local como instrumentos para promoção do desenvolvimento sustentável da região. São 148 terrenos, com áreas que variam de 31 mil m2 a 42 mil m2, vendidos a partir de R$ 180 mil, e acesso controlado por guarita.

“A questão da sustentabilidade está no DNA do projeto e a filosofia do Santuário é a de ocupar para preservar essa área de grande beleza, que pode se transformar num vetor para o desenvolvimento de todo o município de Moeda”, diz Vitória Dias, diretora de Assuntos Corporativos da Santa Bárbara Engenharia, que se uniu à Nova Engenharia para lançar o empreendimento. A idéia, conta o engenheiro civil Eduardo Lopes Girão, diretor da Nova Engenharia, surgiu em 2002, a partir da constatação de que os condomínios fechados existentes no mercado acabavam por não cumprir promessas como as de privacidade e fácil acesso aos centros urbanos.

“Com o tempo, os condomínios fechados repetem os problemas verificados nos bairros, como falta de privacidade, conflitos com vizinhos e dificuldades de acesso em função de um trânsito complicado. Então pensamos em fazer diferente: entregar um empreendimento que proporcione, de fato, o contato com a natureza, sem o risco da ocupação desordenada no entorno, a privacidade e o acesso facilitado a um grande centro, no caso, Belo Horizonte”, explica.

Grandes terrenos privacidade dos moradores, conta Lopes Girão, foi resolvida no Santuário Serra da Moeda com a ampliação da área dos terrenos. “Enquanto nos condomínios fechado cada lote tem em média 1 mil metros quadrados, nos bairros 360 m2, no nosso empreendimento os terrenos têm no mínimo 31 mil m2, sendo que as construções só podem ocupar 10% dessa área”, informa.

Para o engenheiro, o tamanho dos terrenos garante aos moradores a privacidade e ainda afasta a possibilidade de conflitos com vizinhos. Segundo ele, a distância entre as casas praticamente elimina problemas rotineiros nos condomínios.

A restrição construtiva, no entendimento do diretor da Nova Engenharia, por sua vez, garante a preservação do meio ambiente nos limites do Santuário, e seleciona um público para o empreendimento realmente sintonizado com as questões ambientais. “O Santuário não segue o modelo de resorts, não terá infra-estrutura de clube, e está reunindo pessoas realmente interessadas na preservação ambiental da região”, concorda Vitória Dias.

Os empreendedores garantem ainda que a questão do acesso fácil a Belo Horizonte também está contemplada no Santuário Serra da Moeda, localizado em uma área com duas opções de caminho, feitas a partir da BR 040, no sentido do Rio de Janeiro, em cerca de 50 minutos de viagem. Um dos acessos, com via pavimentada, passa pela sede do município de Moeda, e para o outro, preciso passar por sete quilômetros de estrada de terra.

Para garantir o ordenamento da ocupação das áreas no entorno do empreendimento e a integração dos moradores do santuário com a população local, a Nova Engenharia e a Santa Bárbara incentivaram a criação de uma associação de moradores – a Associação de Proprietários de Imóveis Rurais do Santuário Serra da Moeda. A entidade é responsável por estabelecer e difundir, em interação com a comunidade local, posturas para a preservação ambiental, baseadas nos preceitos da cultura orgânica.

Entre as iniciativas já implementadas pela associação estão a criação de uma escola de agricultura orgânica, que vai ministrar cursos aos agricultores da região, e a contribuição para a formulação do Plano Diretor de Moeda, que atualmente é discutido pela Câmara Municipal.
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