Acessibilidade é diferencial

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postado em 03/08/2008 06:00
A diretora da Santa Bárbara Engenharia, Vitória Dias, explica que público-alvo são pessoas dispostas a ajudar a preservar - Gladyston Rodrigues/ Ao Cubo Filmes A diretora da Santa Bárbara Engenharia, Vitória Dias, explica que público-alvo são pessoas dispostas a ajudar a preservar
Com 20 anos de experiência no segmento residencial, a Cobrasa Construtora constatou que a acessibilidade era uma questão essencial para pelo menos 5% de seus clientes. “Em todos os nossos empreendimentos, tínhamos clientes com necessidades especiais, motivadas por deficiências temporárias ou definitivas, que procuravam um imóvel onde pudessem viver com conforto e de forma autônoma. A partir desse dado, resolvemos tornar prioritária a acessibilidade nos projetos de todos os nossos empreendimentos”, diz Luiz Celso Lanna Valle, diretor da empresa.

Em junho, a Cobrasa lançou, no bairro Anchieta, o Monte Bianco, o quarto empreendimento com adaptações para portadores de deficiência física. O edifício, de alto luxo, com 20 unidades de quatro quartos, duas suítes e duas semi-suítes, tem as áreas comuns totalmente adaptadas para o fácil acesso de cadeirantes e oferece ainda aos clientes diferentes tipos de planta do apartamento adaptáveis a vários níveis de deficiência. “Prever a acessibilidade na fase de projeto não onera a obra. As adaptações necessárias representam uma elevação de apenas 1%, custo pequeno se comparado aos gastos demandados por uma reforma para adaptar um imóvel já construído”, observa a arquiteta Helen Miranda, responsável pelo Departamento de Arquitetura da Cobrasa.

Ela informa que no Monte Bianco as áreas comuns vão receber itens de acessibilidade como o porte-cochêr, uma rampa que permite que os carros parem em frente à porta do edifício. A partir do hall de entrada, outras rampas substituirão escadas para o acesso a todos os espaços internos, como o salão de festas, e externos do prédio, como a piscina. “Se a entrada for feita pela garagem, o acesso também será facilitado, sem nenhum obstáculo para quem tem uma deficiência de locomoção”, garante a arquiteta.

O projeto do edifício também prevê, nas áreas comuns, banheiros totalmente adaptados para portadores de deficiência, com alterações na largura de portas, aumento da área do ambiente e disposição adequada das louças. “Adaptamos também maçanetas de portas e metais, como as torneiras, com o sistema de alavanca, que podem ser manuseados sem esforço”, acrescenta.

Dentro da unidade, as adaptações serão feitas de acordo com as necessidades dos clientes. De acordo com Helen Miranda, o projeto permite mudanças como portas e corredores mais largos e banheiros adaptados. Luiz Celso Lanna Valle Filho admite que as alterações elevam o custo da unidade, mas argumenta que o custo é variável com o nível das adaptações necessárias e ainda menor do que o gasto com uma reforma de um imóvel em cujo projeto não se previu a acessibilidade. Segundo ele, o preço médio de uma unidade no Monte Bianco, que ocupa área de 160 m2, é de R$ 720 mil, que podem ser financiados diretamente com a construtora ou com instituição bancária. Desde o lançamento, há menos de dois meses, já foram vendidos 40% dos apartamentos.
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