Lâmpadas econômicas

INFORMAÇÕES PESSOAIS:

RECOMENDAR PARA:

- AMIGO + AMIGOS
Preencha todos os campos.
postado em 14/09/2008 06:00
Sônia Maria Santos destaca o aproveitamento máximo da luz e da ventilação naturais - Gladyston Rodrigues/AOCUBO FILMES Sônia Maria Santos destaca o aproveitamento máximo da luz e da ventilação naturais
A tecnologia é grande aliada dos profissionais para a execução de uma construção com eficiência adequada. Na avaliação da engenheira eletricista Cláudia Deslandes, o mercado já oferece uma ampla gama de produtos, que vão desde os materiais de construção, passam pelos componentes das instalações elétricas e chegam aos sistemas de captação de energias alternativas e de automação, que permitem a economia no consumo de energia elétrica.

Cláudia observa que o uso de lâmpadas econômicas é essencial para o consumo racional de energia. Ela cita o exemplo das lâmpadas fluorescentes, já usadas em grande escala e que permitem uma economia significativa nos gastos finais com energia elétrica. "Apenas 8% da energia elétrica usada por uma lâmpada incandescente é transformada em luz e o restante serve apenas para aquecer o ambiente. Já a eficiência energética de uma lâmpada fluorescente compacta é de 32%", informa.

Ainda na questão das lâmpadas, a engenheira eletricista destaca a promessa dos leds, que são eficientes como as lâmpadas fluorescentes compactas e têm a vantagem de não levarem mercúrio, material prejudicial ao meio ambiente, em sua composição. "Além disso, os leds têm grande durabilidade, de até 8 mil horas", acrescenta a arquiteta Denise Macedo.

O grande problema dos leds, pondera Cláudia, é ainda o seu preço, muito superior ao das lâmpadas comuns, incandescentes e fluorescentes. Segundo ela, o alto custo do produto está relacionado ao material usado no seu substrato que é a safira. No entanto, já existem pesquisas para o desenvolvimento de leds econômicos com placas de silício.

A arquiteta Sônia Maria Santos Mendes, especialista em light design, lembra da importância do desenvolvimento de um projeto luminotécnico adequado. Estudos apontam que a iluminação é responsável por cerca de 15% a 25% da conta de energia elétrica de um imóvel. "A iluminação tem de possibilitar o consumo mínimo de energia elétrica, através de soluções que permitam uma boa distribuição dos pontos de luz e do correto uso das tecnologias disponíveis".

Sônia destaca os benefícios da automação para uma operação eficiente da iluminação e de outros sistemas que demandam o uso de energia elétrica. Com a automação é possível programar o acendimento de luzes e de equipamentos eletroeletrônicos, de acordo com as necessidades dos usuários de determinado ambiente, sem desperdício de energia.
Fora dos sistemas automatizados, ainda caros para a maior parte da população, Cláudia aponta a eficiência dos relés, que funcionam como sensores e podem acender as luzes somente na presença de um usuário no ambiente ou, em outro tipo de produto, quando detectarem insuficiência de luz natural no espaço.

As fontes alternativas de energia, como a solar, considera Cláudia, também não podem ser desprezadas no desenvolvimento do projeto de um imóvel. No entanto, defende Sônia, os sistemas de captação solar devem ser complementares às instalações elétricas de um imóvel. "Os dois sistemas têm de ser bem dosados para que a energia elétrica possa ser acionada no aquecimento da água, por exemplo, em períodos chuvosos, quando não é possível captar a energia solar", alerta. (DM)
Comentários Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação
600

Últimas Notícias

ver todas
07 de julho de 2023
05 de julho de 2023